por Aprigio Vilanova*
O senador Renan Calheiros (MDB), reeleito para a sua quarta legislatura no Senado, já começa a causar desconforto no seio do bolsonarismo. Tudo isto devido ao fato das especulações em torno do seu nome para concorrer à presidência do Senado.
As articulações para a disputa está movimentada, tanto nos bastidores, como nas redes sociais. Um dos principais descontentes e que articula, em uma frente, o movimento de contraofensiva é o filho de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro, eleito para seu primeiro mandato no Senado.
Fala-se também que o senador eleito Cid Gomes (PDT), irmão de Ciro Gomes, é o outro arregimentador para enfraquecer a candidatura de Renan. Mas a tirar pela ligação histórica da família Gomes com o senador tucano, Tasso Jereissati, há de entender a quem pretende favorecer.
Renan fez duras críticas, na sua conta no Twitter, ao senador Jereissati. Renan, em uma de suas postagens, chamou o senador tucano de patrimonialista e acrescentou que, meses atrás, Jereissati o telefonou e lhe fez um pedido.
As críticas ao senador cearense não pararam por aí. Renan esclareceu que a votação para manter o subsídio e beneficiar a Coca Cola representava, na prática, obrigar ao povo do Ceará de arcar com os custos da produção.
Na tradição da Casa, o partido com a maior bancada indica o candidato e costuma elegê-lo. Renan afirmou que não fará de tudo para ser o candidato do partido, ele é só mais um entre os 12 integrantes da bancada emedebista.
*Jornalista formado na Universidade Federal de Ouro Preto – MG
RENAN É UM GUERREIRO. E VAI SABER SUPERAR ESSA DESAVENÇA EM PRÓ DE ALAGOAS. NO STF ELE JÁ SABE COMO AGIR.