Monthly Archives: janeiro 2017

PMDB indica senador Renan para líder e Eunício para o lugar de Renan, na presidência
   31 de janeiro de 2017   │     13:33  │  38

Brasília – A bancada do PMDB reunida há pouco na residência oficial do presidente do Senado indicou o senador Eunício Oliveira ( CE) para a presidência da Casa e o senador Renan Calheiros (AL) para líder da bancada.

A indicação foi por aclamação. O mandato do senador Renan na presidência,, que durou quatro anos, termina nesta quarta-feira, 1º de fevereiro.

Com maioria entre os 81 senadores, o PMDB deve eleger o novo presidente e se manter no comando da Casa. O senador Renan, que chegou a ser cotado para um ministério e recusou, assume a liderança da bancada e já tem como missão trabalhar pela aprovação das medidas de ajuste  fiscal e a reforma da previdência.

De pai pra filho, desde 1961
   30 de janeiro de 2017   │     21:18  │  26

Brasília – A prisão do empresário Eike Batista dá o mote para se rebuscar a história lá no distante ano de 1961.

Naquele ano, o presidente Jânio Quadros nomeou o engenheiro civil Eliezer Batista para cuidar dos minérios brasileiros, como bom mineiro se formou em engenharia ferroviária.

Ele permaneceu no governo João Goulart e aí veio o golpe de 1º de abril de 1964, quando pediram a sua cabeça alegando que era comunista.

Uma das aberrações do golpe, pois não. Mas, aí o marechal Castelo Branco entrou em ação e o salvou, dando-lhe por missão cuidar dos minérios nacionais.

Eliezer assumiu o comando da Companhia Vale do Rio Doce, que era estatal, e no governo do general Figueiredo viu emergir ouro em Serra Pelada, mas como a Vale do Rio Doce não se interessou pela exploração, dizem que foi passado o “bizu” para o filho de Eliezer – que começou a se aventurar na exploração de ouro na Amazônia.

O filho do Eliezer se chama Eike Batista.

É importante conhecer a história porque a delação feita pelos 77 diretores e ex-diretores da empreiteira Odebrecht também envolve empresários que se relacionam há anos com o Estado nessa base de promiscuidade.

O sistema vigente no país não só estimula a relação promiscua com as empreiteiras, como estabeleceu marginalmente a troca de vantagens. Criou-se o caixa 2, que todos sabiam que existia e fingiam não vê, e agora aparecem alguns estupefatos como quem despertou do fingimento.

Criaram a expectativa na sociedade sobre “as delações do fim do mundo” e agora parecem que não sabem o que fazer diante do dilema: frustrar a sociedade ou tocar fogo no circo?

O X de Eike agora é o X do xilindró
     │     11:42  │  56

Por Aprigio Vilanova

Eike Batista foi preso, hoje (30/01), após desembarcar no aeroporto internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro (RJ). A prisão foi decretada no âmbito da Operação Eficiência, um desdobramento da Operação Lava Jato.

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro, decretou a prisão preventiva é relativo ao pagamento de R$ 16,5 milhões em propinas ao ex-governador do RJ, Sérgio Cabral.

O empresário foi levado para o presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro, onde seguirá preso por tempo indeterminado. O presídio Ary Franco é utilizado para a custódia de presos federais que não possuem curso superior.

 Ouro na Serra

Filho do ex-ministro e ex-presidente da Vale do Rio Doce, Eliezer Batista, o empresário Eike Batista, se associou ao filho do também ex-ministro de Minas e Energias, Dias Leite, e criou a CMP (Companhia de Minerações e Participações).

O empresário japonês, Jonh Aoki, que mantinha negócios com a Vale, bancou o financiamento da empresa. Aoki era amigo de Eliezer, pai de Eike, desde a época em que o brasileiro foi presidente da Vale e estabeleceu uma logística revolucionária na entrega de ferro no Japão.

Especula-se que Eliezer entregou ao filho um mapa com as minas que a Vale não se interessou em explorar. Nunca foi confirmado e Eike nega veementemente as ilações.

Eike Batista enriqueceu com a exploração de ouro em Serra Pelada.

 

Mariel, Temer quer ir a Cuba!!!
   29 de janeiro de 2017   │     11:01  │  29

por Aprigio Vilanova

A mais nova do governo Temer, publicada hoje (29), no jornal O Globo, é que já existe um ensaio sendo arquitetado para retomar os investimentos em Cuba. E para isso Temer pretende utilizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Até aí tudo bem, quem em sã consciência pode se colocar contrário a investimentos que garantam retorno a economia nacional? O problema é que setores da elite nacional e boa parte da classe média, levada por uma campanha criminosa da grande mídia, até bem pouco tempo atrás, estavam batendo panelas para o porto de Mariel, em Cuba.

A notícia é recente e ainda não ouve anúncio oficial do presidente Temer. Por enquanto são conversas dos bastidores do governo, mas assessores próximos já sinalizam esta direção. Investimento na ilha caribenha, por meio do BNDES, para financiar a compra e a instalação de equipamento ferroviários.

Setor que promete forte expansão com o fim dos embargos a economia cubana. A estratégia é pragmática: aproveitar o momento de abertura econômica para fechar negócios na ilha. Para os industriais brasileiros a direção é na exportação de etanol e investimento em infraestrutura.

As panelas vão bater?

 

Eike Batista foi mais eficiente e driblou a Operação Eficiência
   27 de janeiro de 2017   │     9:11  │  73

Por Aprigio Vilanova

O empresário Eike Batista chegou a Nova York, na quarta (25), um dia antes do pedido de prisão, com passagem só de ida, e até o momento, não existe registro de reserva da compra da passagem de volta para o Brasil.

Eike batista é filho de uma alemã, por isso goza de dupla nacionalidade. Com o passaporte de cidadão alemão pode entrar em vários países sem a necessidade da apresentação de vistos. A Alemanha, por exemplo, não possui acordo de extradição com o Brasil.

Para a justiça brasileira, Eike Batista, já é considerado fugitivo internacional com o nome na difusão vermelha da Interpol, lista de foragidos mais procurados em todo mundo.

Segundo o advogado de Eike, ele está nos Estados Unidos (EUA), em reuniões de negócios.

À Folha, o advogado Sérgio Bermudes, afirmou que Eike está entre Nova York e Miami e viajou aos EUA para cuidar de um processo relacionado ao bloqueio de US$ 63 milhões em bens pela Justiça das Ilhas Cayman.

Resta saber se a saída de Eike não contou com o vazamento das ações da Operação Eficiência. Parece que eficiência só ficou no nome da Operação.