Brasília – A prisão dos ex-governadores do Rio de Janeiro abafou o “pixuleco” de 21 milhões de reais para o José Serra (PSDB-SP).
Se antes o noticiário da delação da Odebrecht sobre o “pixuleco” para o Serra (PSDB-SP) já era minguado, agora se escafedeu de vez.
Não se fala mais nisso.
A sorte de um vem mesmo é com a desgraça do outro e, nesse caso, a sorte do Serra (PSDB-SP) é a desgraça dos ex-governadores Antony Garotinho e Sergio Cabral, apesar da mídia esconder que ambos apoiaram o Aécio Neves (PSDB-MG) contra a Dilma.
Lembram?
Vamos recordar: o Garotinho elegeu o Sergio Cabral governador do Rio de Janeiro, mas depois o Sergio Cabral deu-lhe um chute no traseiro e se juntou ao Lula.
Depois de se reeleger governador em 2014 com o apoio do Lula e sugar o governo até a última gota, Sergio Cabral também traiu o Lula e em 2014 apoio o Aécio Neves (PSDB-MG) para presidente da República.
O histórico político sujo de Cabral impede qualquer indignação com a sua prisão; a indignação se dava apenas pelo fato de ter permanecido solto.
Mas, tomara que a prisão do Cabral não esteja sendo usada para desviar a atenção para o “pixuleco” de 21 milhões de reais abiscoitado pelo Serra (PSDB-SP).
Sim, porque ninguém falou mais nada sobre o “pixuleco” do Serra (PSDB-SP), assim como não se fala no “pixuleco” do Aécio (PSDB-MG), nem no “pixuleco” do FHC (PSDB-SP)…
Sim, porque o Garotinho amava o Cabral, que traiu o Lula e foi amar o Aécio.