Brasília – Há 1 ano não morre criança nem parturiente em Barras, no Piauí. Milagre? Não. São os médicos cubanos.
Mais precisamente, são os médicos cubanos Omar Diaz e Olívia Rodriguez Gonzalez. Eles exercem a Medicina que Hipócrates ensinou.
Os médicos cubanos são professores no curso de Medicina da Universidade Che Guevara. Em tempo: em Cuba não se vende diploma de Medicina, como se vende no Brasil.
E qual a diferença?
A diferença é que, na escola particular, o critério de aprovação é o carnê de pagamento em dia. Ninguém reprova um aluno que está em dia com a mensalidade – senão, o pai o retira da escola.
E aí, já se viu como é…
Domingo, o Fantástico denunciou que 500 mil pacientes morrem no Brasil todos os anos devido a erros médicos e contaminação hospitalar.
Interessante é que 10 mil e 500 médicos cubanos estão trabalhando no Brasil e nenhum caso de erro médico e morte de pacientes assistidos por eles foi registrado.
Milagre?
Vale ressaltar que os médicos cubanos estão trabalhando em 17 Países simultaneamente sem um registro sequer de negligência ou erro médico.
Brasília – Sumiu do noticiário a propina de 100 milhões de dólares paga durante o governo Fernando Henrique Cardoso na compra, pela Petrobras, do conglomerado de energia argentino Perez Companc.
Para desviar o foco, inseriu-se no noticiário matérias requentadas sobre a Petrobras envolvendo a improvável participação do ex-presidente Lula. Tudo em nome da blindagem do governo FHC.
Imagino o constrangimento que causou à imprensa golpista ser obrigada a noticiar, ainda que no espaço mínimo, a revelação do delator Nestor Serveró citando diretamente o governo FHC. Imagino também o esforço editorial para desviar o foco com matérias requentadas.
Tudo em nome do esforço golpista.
E o desespero dos golpistas já está nas redes sociais com a informação sobre o parecer do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, contra o pedido de impeachment da presidente Dilma apresentado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
O pedido de impeachment foi assinado pelos juristas Hélio Bicudo, que deixou o PT porque não foi nomeado embaixador na Suécia, e Miguel Reale Júnior, que é filiado ao PSDB e ligado ao ex-presidente FHC.
Isso, sem levar em conta que o presidente da Câmara usou o pedido de impeachment para barganhar e forçar o PT a ajudá-lo a se livrar da cassação do mandato por quebra do decoro parlamentar. Cunha mentiu quando negou possuir depósitos bancários no exterior.
Como se vê, carece aos golpistas mais do que legitimidade. O movimento golpista é movido por ressentimentos pessoais, com propósitos meramente revanchistas.
Brasília – A denúncia do ex-diretor da Petrobras, Nestor Serveró, sobre a propina de 100 milhões de dólares no governo Fernando Henrique Cardoso ficou lá embaixo na matéria e não valeu mais do que umas minguadas cinco linhos.
E, ainda assim, contando-se com o providencial cuidado de se inserir o “desmentido” do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que considerou a denúncia vazia e nada mais disse porque nada mais lhe foi perguntado.
Há dois aspectos fundamentais nessa nova delação premiada:
1) Por que, até agora, só vaza à imprensa o que envolve o período do governo Lula?
2) Por que, até agora, nada sobre o período do governo Fernando Henrique Cardoso vazou à imprensa, se tudo começou no governo Fernando Henrique Cardoso?
Em tempo: o senador Delcídio do Amaral e o ex-diretor da Petrobras, Nestor Serveró, são crias do governo Fernando Henrique Cardoso, chegaram à Petrobras no governo Fernando HenriqueCardoso e se fizeram no governo Fernando Henrique Cardoso.
Ou seja: do mesmo modo que não se constrói casa começando-se pelo teto, a Operação Lava Jato descamba para o lugar comum das investigações seletivas que não objetivam punir a infração, mas selecionar os que devem ser punidos.
Não por coincidência, porquanto coincidência não existe, todos os políticos citados até agora são contrários ao golpe. Chegaram ao absurdo de citarem o senador Randolfe Rodrigues, o que só se justifica pelo fato de o senador ser um crítico do governo, mas um intransigente defensor da legalidade e opositor radical ao golpe.
Senão, porque citaram o nome do senador sabendo que ele jamais teve o seu nome sequer mencionado na Lava Jato?
Só pode ser por vingança por Randolfe não apoiar o golpe.
Falta aos golpistas credibilidade e, no desespero, eles arrastam todos que se posicionam contrários ao golpe. A onda golpista não engrossou nas ruas, mas se robusteceu no submundo político com o trabalho na surdina do vice-presidente Michel Temer, que até já se predispõe a peregrinar pelo País pregando…pregando…pregando o que mesmo? O que é mesmo que Temer vai pregar com a peregrinação País afora?
Seria cômico se não fosse trágico.
Já é o momento de alguém mostrar que Temer não tem legitimidade política nem constitucional. O vice é simplesmente a “sombra” do titular e só se reflete de forma momentânea na ausência regimental daquele.
Ou seja: ninguém vota para vice e Temer jamais seria eleito presidente da República; sequer governador ou prefeito!
O interessante nesse complô golpista é que os golpistas estão brigando entre eles. Só não podem esquecer ou fingir que não sabem que Delcídio do Amaral e Nestor Serveró são invenções do governo Fernando Henrique Cardoso.
E, sobretudo, não podem esquecer que se começa a construir a casa pelo alicerce.
Brasília – Enquanto o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, finge que nada de grave aconteceu contra ele, o ano de 2015 só deve terminar mesmo em fevereiro.
Diz-se ano de 2015 referindo-se à política ou, mais precisamente, ao ano político.
Há muita expectativa por parte dos golpistas, que esperam o sinal verde do Supremo Tribunal Federal para embalar o golpe.
E enquanto o vice-presidente Michel Temer já escolheu pelo menos três ministros para o governo que ele sonha assumir como beneficiário do golpe, o senador Aécio Neves anda irado com Temer devido a citação do nome dele (Aécio) como beneficiário do esquema montado pelo lobista Alberto Yusseff.
Temer está tão seguro de que assumirá a Presidência da República, que até já escolheu os três primeiros ministros do seu governo. São eles: Henrique Meireles, José Serra e Nelson Jobim.
Afinado com o presidente da Câmara, Temer não está preocupado com a situação de Cunha; na hipótese de Cunha ser afastado da presidência da Câmara, quem assume é um a favor do golpe.
O ano político que não terminou no dia 31 de dezembro promete. Vamos aguardar.
A ex-senadora Marina Silva defende a cassação do mandato da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer.
Esperta, essa Marina.
Ex-PT, Marina deixou o partido quando soube que não era a escolhida do presidente Lula para sucedê-lo.
Marina não saiu do PT por discordar do rumo que o partido estava domado, como ela justifica; a Marina saiu do PT porque queria disputar a presidência da República e, obviamente, se eleger como aconteceu com a Dilma – que era do PDT e se filou ao PT no governo Lula.
No que se refere ao impedimento de Temer, no caso do impeachment da Dilma, ela está correta porque ninguém vota para vice-presidente, vice-governador e vice-prefeito.
O vice é apenas o apêndice do presidente, do governador e do prefeito.
Não é assim o que pensa o Michel Temer, mas isso se deve ao motivo de ser ele o beneficiado no caso golpe.
Dizem até que os que defendem a legalidade, iguais aos senadores Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, estão sendo alvos de ataques estimulados por Temer. Os ataques, obviamente, também atinge o senador Aécio Neves, o que aumenta a suspeita da participação de Temer na trama.
Simples assim: Renan e Randolfe são as pedras que Temer não pode remover para dar o golpe e, por isso, viraram alvos dele. E Aécio Neves é o beneficiário no caso do golpe lograr êxito, daí ter também virado alvo de Temer.
E nessa conspiração golpista, a Marina ressurge com a proposta que ela não nomina para não dar mancada. Mas, todos sabem que é a orientação do Aécio Neves que a Marina segue.
Junta-se aí, contra a ordem legal e contra a presidente Dilma, o que de mais podre sobrou à República dos covardes.
