Brasília – Assim mesmo, igual à situação na qual o jogador tem de decidir pela cartada à base do tudo ou nada, a oposição embalada pela ira do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, está levando o País para o impasse histórico entre todos os absurdos que marcam a história da República.
O grave disso é que o País está órfão de líder e o que tem na praça é exatamente o que se pretende dizimar. Trata-se do Lula.
Esse é o raciocínio da oposição porque ela sabe que não tem o quadro à altura de empolgar o País e levantar a nação. Essa constatação torna o impasse histórico surreal, porquanto na história da República em todo levante tinha um líder carismático.
E o líder carismático disponível na praça é o Lula, gostem dele ou não.
Então, eu fico a imaginar o diálogo da presidente Dilma com o vice-presidente Michel Temer, que foi marcado para a manhã desta quarta-feira e a sós.
– E a aí, Michel, tudo bem?
– Tudo bem, Dilma. E você, tudo bem?
– Comigo tudo bem. E com você, tudo bem também?
– Tudo bem.
– Pô, Michel, vamos parar com isso de tudo bem, tudo bem porque não está tudo bem.
– Tudo bem, Dilma. Quero dizer: concordo com você, Dilma.
– Pois então preste atenção, Michel…
Esperamos que seja uma conversa produtiva e que realmente venha a ocorrer, porque o vice-presidente anda viajando muito a São Paulo.
Na última cartada do jogador, o risco do tudo ou nada não tem consequências. O fundamental é arriscar.
Nesse quadro político inusitado na história da República, o vácuo que se estabeleceu no processo de alternância do poder é mesmo complicado. Isso, sem falar que nunca, na história da República, um grupo político ficou tanto tempo no poder sem ter dado um golpe. Ou seja: pelo voto livre, o Lula levou o PT a bater o recorde histórico.
É preciso entender que o impeachment é o caminho mais curto e mais cômodo de tomar o poder, mas o poder usurpado é frágil e logo se deteriora.
“Dejà vu”.
O possível impeachment da nossa presidenta é um atentado à democracia. Não há nada provado contra ela. É puro golpe. Querem violentar a escolha que a maioria do povo brasileiro fez nas urnas. Vamos sair às ruas contra o impeachment. Quem lê jornal e acompanha a política brasileira sabe que o impeachment é um golpe. As pessoas menos esclarecidas estão sendo manipuladas por urubus que querem o poder a todo custo. Vamos às ruas defender a democracia.
Fernando, o Impeachment do Collor foi golpe? depois de 20 anos Collor foi inocentado pelo STF. hoje os crimes cometidos por Lula e Dilma são bem mais graves e escancarados. Certeza que Lula é ladrão todos nos temos, só ainda não se tem provas. Mas aguarde só o Delcidio fazer a delação premiada.
Francamente, perder tempo para publicar uma “tolice” dessa. Fim de carreira melancólica…
Não sei como a Gazeta que é um meio de comunicação séria, contrata uma pessoa como essa