Monthly Archives: novembro 2015

A lição que o Congresso comandado por Renan deu à Nação
   17 de novembro de 2015   │     23:24  │  10

Brasília – Comandado pelo senador Renan Calheiros, o Congresso Nacional deu a demonstração republicana de que tem responsabilidade com o País.

Ao aprovar os vetos da presidente Dilma às demandas sociais de algumas categorias de servidores, o Congresso Nacional evitou o chamado efeito cascata que estimularia novas demandas sociais.

Obviamente que os servidores da Justiça Federal não gostaram. Há meses eles fazem barulho em torno do Congresso Nacional na tentativa de pressionar os parlamentares.

A oposição adorou os protestos, claro, mas a oposição não tem compromisso com o País; o compromisso da oposição é chegar ao poder seja por qual via for – inclusive, pelo golpe como se propõe.

A vitória que Renan conduziu é para o País.

E mostra igualmente que o Congresso Nacional, na sua maioria, tem consciência de o quanto pior melhor é panfleto da oposição temerária e irresponsável.

E essa demonstração comandada por Renan tem ainda um significado maior, porque no domingo uma manifestação da elite ariana pediu a volta dos militares ao poder.

Tomara que a demonstração republicana do Congresso Nacional sirva de lição aos golpistas.

Qual o verdadeiro objetivo da Operação Lava Jato?
     │     12:04  │  11

Brasília – Chegando à 20ª fase, a mais longeva operação policial-judicial da história da República está longe ou perto de terminar?

A resposta depende. Se o objetivo, como dizem, é chegar ao ex-presidente Lula para impedi-lo de se candidatar à presidência em 2018, há quem garanta que a Operação Lava Jato está longe de terminar.

É que ainda não se encontrou elementos com robustez para incriminar o Lula.

Será por isso que a compra da refinaria nos Estados Unidos voltou à pauta e à ordem do dia? Essa compra da refinaria nos Estados Unidos já foi objeto de investigação e por que voltou a ser investigada?

Porque tem elemento novo, dizem.

Elemento novo? O que se tem de novidade nessa investida contra a refinaria nos Estados Unidos é a denominação que se deu a ela. Segundo a investigação, chamavam-na de “ruivinha”, alusão à ferrugem que exibia nas tubulações.

E nem isso é de todo novidade porque as imagens da tubulação enferrujada já estavam à vista desde o primeiro momento.

Instigada pela mídia, a sociedade espera ansiosa pelo desfecho dessa longeva operação policial-judicial. Mas, a sociedade não pode esquecer o detalhe: as sentenças condenatórias são todas passiveis de reformulação na instância superior.

E assim, quem sabe, ficará mais fácil de se entender o verdadeiro objetivo da Operação Lava Jato.

 

 

 

Abaixo a democracia! Golpe, já!
   16 de novembro de 2015   │     17:17  │  27

Brasília – Militares da reserva, filhos de militares da reserva e o bloco que prega o golpe para derrubar a presidente Dilma marcharam da Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional pregando a volta dos militares.

Mais diretamente, pregando a derrubada da democracia.

A polícia contou 2 mil, mas eles sustentam que eram 5 mil. A data da manifestação não poderia ter sido melhor escolhida, porquanto o dia 15 de novembro é a data do primeiro golpe da história do País.

O golpe sórdido que derrubou Pedro II.

Sem nenhum constrangimento eles pediam o fim da democracia, sem duvida porque no regime democrático as oportunidades são iguais para todos e eles estão acostumados a se locupletarem no Estado.

E lá foram eles gritando fora Dilma e pregando a volta dos militares, porque eles pensam que é possível se dá um golpe sem o consentimento dos Estados Unidos. Além de estúpidos são desinformados quanto aos golpes nacionais.

Por exemplo: a independência no dia 7 de setembro quem patrocinou e garantiu foi a Inglaterra, para eliminar Portugal da intermediação do comércio com a então colônia.

Do mesmo modo, a República foi patrocinada e garantida pela Inglaterra porque os ingleses não aprovavam a união matrimonial entre as filhas de Pedro II e nobres franceses.

Saiu a Inglaterra e entraram os Estados Unidos, mas a ordem permanece. Claro que isso não vai fazê-los arrefecer, ainda que o papel que desempenham seja ridículo.

Não chore por mim, Brasil. Eu sou apenas Mariana…
   15 de novembro de 2015   │     14:38  │  20

Brasília – Na França vivem mais de 7 milhões de muçulmanos de todo canto e nação. E da França tem saído as bombas que matam muçulmanos inocentes, mas incógnitos à mídia Ocidental.

Nada justifica a violência; venha de onde vier a violência deve ser sempre condenada. Mas será que estamos fazendo a nossa parte para combatê-la, ou o Ocidente execra a violência apenas quando bate à sua porta?

Não fomos nós, os ocidentais, que os apelidamos de bárbaros quando foram eles que nos ensinaram a irrigar a terra para dela retirar o nosso sustento?

Não foram eles que nos ensinaram a domesticar e montar o cavalo?

Não foram eles que criaram o algarismo e desenvolveram a Matemática?

O mundo assiste a essa peleja de uma tragédia anunciada que mistura religião com economia e divide o mundo entre o mundo de Deus e o mundo de Maomé. No mundo de Deus dispara-se bombas por controle remoto contra os filhos de Maomé; no mundo de Maomé implode-se homens sem tecnologia dispostos à morte para salvar suas convicções.

Indignados, os ocidentais protestam e com razão; encurralados, os orientais protestam e com razão.

No caso específico do Brasil, onde alguns brasileiros se apresentam agora enfeitados com as cores da bandeira francesa se dizendo todos franceses, há o detalhe que nos remete à reflexão: e quem chora pelas vítimas da tragédia de Mariana, em Minas Gerais?

Ah, já sei! As vítimas da tragédia em Mariana pedirão: não chorem por mim, Brasil. Eu sou apenas Mariana e nada mais…

Enquanto Deus e Maomé não se entenderem, será assim…
   14 de novembro de 2015   │     21:08  │  5

Brasília – A denominação de bárbaros permaneceu, mas a verdade é que o mundo cristão se surpreendeu com o conhecimento e o desenvolvimento intelectual dos invasores de Jerusalém – que não reverenciavam Deus, mas Maomé.

Eles não seguem nem respeitam a Bíblia, porque têm o seu próprio livro sagrado, e mantém o rito religioso mais radical que se conhece.

São determinados.

O Ocidente herdou muito da sua cultura, mas a distância que os separa ainda é enorme. A riqueza que o petróleo propicia dividiu a região, de modo que os fundamentalistas se tornaram em espécie de heróis que buscam a reparação por tantos anos de segregação.

Os atentados na França chocam pela crueldade de se ver inocentes mortos, mas eles respondem que apenas se vingam em honra dos inocentes que têm sido mortos a cada carga de bombas jogadas de aviões do Ocidente.

O mundo assiste uma peleja mortal que envolve a disputa pelo poder, antes de ser um embate religioso. Assim como Deus, Maomé também pregou a paz. Mas, assim como a cobiça é o principal motivo das divergências, nem Deus nem Maomé têm conseguido impor a paz.

E o pior é que o pior ainda está para acontecer. Basta recrudescer a guerra no Oriente Médio e teremos que contabilizar tragédias e perdas iguais a esta na França.

E tudo isso para que se confirme a máxima de Sun Tzu, segundo o qual o objetivo da guerra é a paz. E para se obter a paz paga-se um preço alto.