O gol dos Estados Unidos contra a FIFA
   4 de junho de 2015   │     23:16  │  1

Brasília – O futebol é o esporte que representa a transição entre a arena onde o homem se debatia entre si ou contra leões, e a civilidade que levou à organização social.

Pode-se dizer que o futebol também tem muito da arte da guerra de Sun Tzu.

A mistura desses conceitos e culturas gerou o futebol, que, não por coincidência, tem definições e leis de origem belicista.

Por exemplo: tiro-de-meta, atacante, ponteiro, armador, lateral, tiro indireto, tiro livre… e por aí vai.

Os Estados Unidos claudicavam em relação ao futebol, mas é porque historicamente eles repeliram tudo o que vinha da Inglaterra e isto desde quando se decidiram isolar em 13 colônias.

Mas, não dá mais para se isolar e os norte-americanos finalmente descobriram o futebol.

A Rússia e os Estados Unidos se candidataram para sediarem a copa do mundo de 2018 e 2022, respectivamente, mas a FIFA decidiu favoravelmente à Rússia e escolheu o Qatar para a sede da copa em 2022, ou seja, descartou os Estados Unidos.

O futebol  reproduz no imaginário o que cada um de nós tem em mente, por osmose, que é esse fascínio pelos gladiadores.

Católicos, evangélicos, judeus, muçulmanos, xiitas…todos praticam o futebol e, agora, o futebol feminino pelo qual os Estados Unidos investem e são ótimos – ou melhor, ótimas as meninas lindas norte-americanas.

Nada do que está sendo denunciado sobre irregularidades na FIFA deve surpreender, exceto aos muito pueris. O futebol tomou essa dimensão; o futebol universalizou-se.

Se nada do que está sendo denunciado sobre irregularidades na FIFA é novidade nem motivo de surpresa, então o que realmente está sendo apurado? Ou, mais precisamente, o que de fato se pretende apurar?

Nada.

O que de fato se pretende é mudar a direção da FIFA e defenestrar o grupo que se apoderou de uma instituição que mobiliza católicos, evangélicos, judeus, muçulmanos, xiitas…

E esse grupo, sem dúvida, que praticou muitas traquinagens.

A prisão do José Maria Marin não surpreendeu. Ou melhor,  só surpreendeu pela demora.

Na América Central uma partida de futebol foi motivo de guerra entre dois países. E tomara que uma copa do mundo de futebol não seja motivo para mais uma guerra fria.

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