Brasília – A ausência do ministro da Fazenda, Joaqum Levy, no anuncio das medidas econômicas deixou margem às dúvidas:
O ministro Levy estaria mesmo gripado ou insatisfeito?
Mais precisamente, o ministro da Fazenda entrou em choque com o ministro do Planejamento Nelson Barbosa?
Tudo indica que a gripe do ministro Levy foi a desculpa que ele encontrou para dizer assim: se não der certo a culpa não é minha.
Levy defendia o corte de 80% nas despesas do governo e o ministro do Planejamento advogava o corte menor e venceu a queda de braço.
O corte ficou em menos de 70% e, ainda assim, dolorido para alguns segmentos.
Outro ponto que teria colocado os ministros da Fazenda e do Planejamento em rota de colisão foi a proposta – aliás, de última hora –, para aumentar os impostos que os bancos pagam.
O que se deve dizer à população é que, qualquer que fosse o presidente eleito, o corte teria de ser realizado a qualquer custo.
Nesse particular, sem dúvida, é melhor a tesoura da Dilma do que a tesoura do Aécio Neves. Todos sabem que o PSDB não tem compromisso social com a população.
A questão agora é a dúvida sobre o sucesso do arrocho que o governo promoveu. Pela reação do ministro Levy há dúvida sobre o êxito da proposta, mas há os que assegurem que a tesoura do Levy é ávida demais – aliás, o ministro da Fazenda é conhecido pela voracidade da sua tesoura.
A expectativa permanece e a discussão sobre o pacote do governo tem muito mais de cunho eleitoreiro do que compromisso com os acertos.
O PSDB torce para não dar certo e não contribui para o acerto. O governo torce pelo acerto, mas, ao manter o gigantismo da máquina pública com 38 ministérios, dá margem às especulações de que está jogando às cegas.
O que conforta o governo é a certeza de que, Dilma, Aécio ou quem mais fosse o presidente eleito, não teria outra saída para ajustar a economia.
Fala aí do corte na Educação da PÁTRIA EDUCADORA! Fala aí da greve das universidades federais e seu sucateamento! Fala aí da retirada de direitos trabalhistas e previdenciários! A tesoura do Aecio talvez fosse melhor porque pelo menos teria credibilidade e não viria após uma série de mentiras em rede nacional
Dia a dia acompanho esse diário e não consigo me conformar com a defesa desse “ajuste”. Ainda não sentiu na pele, por exemplo, a conta de energia, pois talvez tenha uma boa renda…
Sou obrigado a concordar que o “ajuste” teria que ser feito, mas
convenientemente voce ESQUECEU de comentar QUEM levou o
Pais a esse estado de coisas . E não venha dizer que a culpa é do
FHC, pois quem (des)governa há 13 anos são os PETRALHAS !!
ps: 13 é o numero qual organização ?? Sim, porque o PT nao é
um partido político !!
“O que conforta o governo é a certeza de que, Dilma, Aécio ou quem mais fosse o presidente eleito, não teria outra saída para ajustar a economia.”
E o que mais desconforta o eleitor é o fato de a senhora que foi reeleita presidente, durante a campanha eleitoral, ter negado sistematicamente um ajuste dessa magnitude, mentindo despudoradamente para garantir o poder. Será que a “pátria educadora” está em boas mãos? Será que mentira e educação combinam?
Quanto a uma eventual equipe econômica do Aécio Neves, tenho certeza de que o Joaquim Levy seria muito benvindo. Aliás, parece que o governos petistas só conseguem alguma credibilidade quando traz para os seus quadros pessoas mais afinadas com o ideário tucano. Não devemos nos esquecer do Henrique Meirelles.
Será que compromisso social e assistencialismo eleitoreiro são a mesma coisa?
Entendo que tanto os tucanos quanto os petistas são duas lástimas para o nosso país. Seus líderes: FHC e Lula, infelizmente, parece que terão grande longevidade. É uma pena que o diabo demore tanto para levar esses trastes.
Porém, tenho a certeza de que o pseudo-sociólogo, o molusco pingunço e a Estela Carabina já garantiram um lugarzinho na lata de lixo da história.
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“O que conforta o governo é a certeza de que, Dilma, Aécio ou quem mais fosse o presidente eleito, não teria outra saída para ajustar a economia.”
E o que mais desconforta o eleitor é o fato de a senhora que foi reeleita presidente, durante a campanha eleitoral, ter negado sistematicamente um ajuste dessa magnitude, mentindo despudoradamente para garantir o poder. Será que a “pátria educadora” está em boas mãos? Será que mentira e educação combinam?
Quanto a uma eventual equipe econômica do Aécio Neves, tenho certeza de que o Joaquim Levy seria muito benvindo. Aliás, parece que o governos petistas só conseguem alguma credibilidade quando traz para os seus quadros pessoas mais afinadas com o ideário tucano. Não devemos nos esquecer do Henrique Meirelles.
Será que compromisso social e assistencialismo eleitoreiro são a mesma coisa?
Entendo que tanto os tucanos quanto os petistas são duas lástimas para o nosso país. Seus líderes: FHC e Lula, infelizmente, parece que terão grande longevidade. É uma pena que o diabo demore tanto para levar esses trastes.
Porém, tenho a certeza de que o pseudo-sociólogo, o molusco pingunço e a Estela Carabina já garantiram um lugarzinho na lata de lixo da história.