Brasília – A inflação de 12,5 % ao mês que o governo Fernando Henrique Cardoso deixou como herança maldita, em 2002, não causou o reboliço que a inflação inferior a 8% ao mês está causando agora.
Por que será?
Não dá para definir com precisão porque o real motivo dos ataques está camuflado, mas dá para entendê-lo pelo ângulo do recalque. O Fernando Henrique Cardoso é um sociólogo, letrado, doutor e intelectual, mas não conseguiu manter a inflação abaixo de 10% ao mês.
E isto, mesmo contando com a parceria de oito anos do Armínio Fraga no Banco Central. É bom lembrar que o Armínio Fraga praticou a maior taxa de juro de toda a história da República!
No governo FHC, a taxa de juro imposta pelo Banco Central atingiu a 45% e mesmo assim a inflação ultrapassou os 10% ao mês.
Acredito que o fato do governo Lula e, agora, com a Dilma, a inflação estar abaixo do que atingiu no governo FHC tenha motivado as reações da oposição e, especialmente, do PSDB e mais precisamente das “viúvas do Aécio”.
Será por inveja?
Se for por inveja, e eu acredito que seja, então a “dor de cotovelo” das “viúvas do Aécio” só tende a aumentar. Isto porque a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, disse que “o Brasil está claramente no caminho certo”.
E disse mais:
– “A implementação bem sucedida do ajuste fiscal e outras medidas devem contribuir para fortalecer a confiança e ajudar a revigorar os investimentos no fim de 2015, proporcionando a base para o retorno de um crescimento positivo em 2016”.
A diretora-geral do FMI estimou que, em 2016, o Brasil vai crescer 1%. É pouco? É. Mas o suficiente para calar a boca dos coxinhas, cujo líder tem por hábito detratar a imagem do país no exterior e cuspir no prato que comeu.