Monthly Archives: abril 2015

Justiça quer Exército de tampinhas e com HIV
   28 de abril de 2015   │     8:34  │  1

Brasília – A decisão do Tribunal Federal da 1ª Região obrigando o Exército a aceitar portadores de HIV, desdentados e baixinhos com menos de 1,60 de altura é no mínimo injusta.

Injusta com o país, especialmente, e com a sociedade que paga impostos para manter um Exército apto e saudável.

A decisão terá de ser derrubada na instância superior, porque se trata de ingerência maléfica que não contribui para se restabelecer a justiça, além de ameaça à soberania nacional, ou seja, implica em insegurança à nação e à sociedade.

Desde 1995 existe a portaria interna do Exército estabelecendo a altura mínima de 1,60 metro para homem e 1,55 metro para mulher ingressar no serviço militar; possuir 20 dentes naturais, no mínimo, e não ser portador do HIV – o que é corretíssimo.

O HIV é exclusivo de hemofílico que recebeu sangue contaminado; de viciado em droga injetável que dividiu a seringa com soropositivo e quem absorve esperma de soropositivo, seja pela relação tradicional entre homem e mulher, ou na relação anal.

E, no caso da relação tradicional entre homem e mulher, é o homem quem transmite, jamais a mulher!

Fora dessas três possibilidades não existe uma quarta e quem disser que se contaminou com HIV fora dessas três possibilidades está mentindo. O homem que é diagnosticado com HIV e justifica que contraiu a doença numa relação sexual com uma mulher está escondendo a verdade.

Ou seja: a mulher não transmite o HIV. Mente quem diz que a mulher transmite o HIV. E o homem que é portador do HIV e não é hemofílico nem compartilha seringa, então é homossexual enrustido.

Sem exceção.

Digamos, então, que a decisão judicial é infeliz. E ainda bem que a instância superior pode e deve – derrubá-la, para restabelecer a moral, os bons costumes e sensatez.

 

E o impeachment da Dilma? Abafe caso…
   27 de abril de 2015   │     15:35  │  6

Brasília – Finalmente, o terceiro turno da eleição presidencial terminou e novamente se confirmou a vitória da presidente Dilma.

Depois do malogro da campanha do dia 12 de abril, a data histórica que marcou o início dos governos militares no Brasil, as “viúvas do Aécio” ensarilharam as armas.

Todas as panelas foram devolvidas às legitimas donas, que são as empregadas domésticas da elite ariana, e agora repousam nas prateleiras ricas e abarrotadas.

Até o dólar, que havia ultrapassado os 3 reais, está caindo para menos de 2 reais e 90 centavos. E a Petrobras, que vinha sendo surrupiada desde 1998, escapou da pilhagem.

Alvíssaras!

A campanha do impeachment malogrou por falta de consistência e não se fala mais nisso. A diferença de votos na vitória da Dilma importa menos do que o espetacular e inédito número de eleitores que não foram votar – e se não foram votar é porque está satisfeitos.

É ou não é?

Vamos agora cuidar do Brasil, principalmente do Brasil que não pertence aos saudosistas de 12 de abril, porque estes são aves agourentas que devem ser isoladas.

É ou não é?

Coréia do Sul é o sétimo maior parceiro comercial do Brasil
   26 de abril de 2015   │     16:57  │  0

por Aprigio Vilanova*

O final de semana ficou marcado, no campo político, pela visita oficial de estado da presidente, da Coréia do Sul, Park Geun-Hye. A presidente Park veio acompanhada de uma comitiva composta de empresários sul-coreanos.

A presidente Dilma falou da importância da Coréia do Sul como parceiro comercial do Brasil, e o objetivo da visita é fortalecer ainda mais o comércio bilateral, mas também desenvolver projetos na área de tecnologia da comunicação e da informação.

O acordo assinado nas áreas de tecnologia da comunicação e da informação tem como ponto de partida unir empresas, universidades e centros de pesquisas para o desenvolvimento de produtos de alto conteúdo tecnológico para atender o mercado nacional e internacional.

Em 2014, a Coréia do Sul foi o sétimo mais importante parceiro comercial do Brasil. O comércio entre os países foi de 12 bilhões de dólares. O Brasil é o país que concentra os investimentos coreanos na América Latina.

A presidente anunciou acordos de facilitação comercial e de promoção de negócios entre pequenas, micros e médias empresas, mas também explicou projetos que já estão em andamento.

A parceria Brasil-Coréia do Sul resultou na implantação da fábrica de semicondutores coreano-brasileira HT Micron, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. A fábrica produz componentes que são a base da industria da informática. A estimativa de consumo do mercado interno brasileiro para importação de semicondutores era de U$$ 17 bilhões, em 2012.

Está em construção a Siderúrgica do Pecém, no Ceará, com previsão de inauguração para o inicio de 2016. A construção da siderúrgica é parceria da Vale com as empresas coreanas Donguk e Posco, estimasse  a geração de 19 mil empregos diretos e indiretos.

*graduando em Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto – MG

Ex-ditador português se exilou e morreu no Brasil
   25 de abril de 2015   │     18:01  │  3

por Aprigio Vilanova*

A Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, colocou fim a ditadura fascista mais antiga do mundo. Foram 48 anos de ditadura militar e Salazar esteve a frente do regime por 36 anos. Salazar sofre um derrame, em 1968, e é substituído por Marcelo Caetano.

A senha para o golpe que derrubou a ditadura salazarista foi a transmissão, na Rádio Católica, a meia noite, da música Grândola, Vila Morena, de Zeca Afonso, proibida pela censura. A transmissão deu partida para o levante das forças armadas para derrubar Marcelo Caetano.

Marcelo Caetano é deposto pelos militares, liderados pelo general António de Spínola, é levado de tanque ao aeroporto de Lisboa para o exílio no Brasil. O ex-ditador foi bem recebido num Brasil ditatorial.

Chegou no Rio de Janeiro em maio de 75 e ficou por duas semanas alojado no Mosteiro de São Bento. Foi no mosteiro onde recebeu o convite para lecionar Direito na Universidade Gama Filho. Marcelo Caetano foi tão bem recebido no Brasil que seu contrato de professor universitário lhe dava direito, além do salário, a apartamento em região nobre do Rio, e um automóvel com motorista.

Marcelo Caetano morreu, em 1980, aos 74 anos, de parada cardíaca, no Rio de janeiro. O ex ditador foi enterrado no Cemitério São João Batista, dois meses depois virou vizinho de túmulo do escritor Nelson Rodrigues.

Clique aqui para ouvir a música Grândola, Vila Morena

Grândola, vila morena

Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina, um amigo
Em cada rosto, igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto, igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola, a tua vontade

Grândola a tua vontade
Jurei ter por companheira
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade

*graduando em Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto – MG

A proposta de Cunha para acabar com servidor público
   24 de abril de 2015   │     10:59  │  10

Brasília – No livro “O Príncipe”, Machiavel orienta o rei para ficar do lado do povo numa disputa com os poderosos.
E explica: um ( o povo ) luta pata não ser explorado e o outro ( os poderosos ) lutam para explorar.

No caso da proposta da expansão da terceirização no serviço público, que a Câmara aprovou com diferença mínima – apenas 30 votos – o ensinamento de Machiavel deve ser rebuscado.

E para rebuscá-lo é só assistir a publicidade na televisão defendendo a proposta e destacar que nela aparece um importante e influente empresário paulista como “garoto propaganda” – na verdade, “coroa propaganda”.

Isto, por si só, já é suficiente para que todos coloquem a barba de molho. Ou seja, coloquem um pé atrás.
E se isto não bastasse, tem a ardorosa defesa do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, o que reforça a desconfiança – afinal, o que é bom para Cunha não deve ser bom para o trabalhador.

O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Renan Calheiros, comprou a briga em favor do trabalhador e já assegurou que não vai imprimir o trâmite ágil para apreciação da proposta no Senado, o que desagradou o presidente da Câmara.

Mas, afinal, porque o presidente da Câmara é tão ardoroso defensor da proposta? Será que Eduardo Cunha é empresário? Será que Eduardo Cunha representa os interesses do “garoto”, digo, “coroa propaganda” da proposta na Câmara?

Oriundo das lutas sociais e do movimento estudantil, Renan não pertence ao PMDB de Eduardo Cunha e isto é sabido e notório.
A terceirização ampla, geral e irrestrita que Eduardo Cunha defende ameaça, por exemplo, o Banco do Brasil. E a forma sutil, disfarçada, de se destruir o Banco do Brasil é exatamente com a terceirização ardorosamente defendida por Cunha.

Lembre-se de Machiavel para entender que a proposta da terceirização do serviço público, defendida por Cunha, é a proposta da luta dos poderosos contra o povo.