Monthly Archives: março 2015

Quando um Levita protegeu a ateia
   31 de março de 2015   │     18:42  │  1

Brasília – Está implícito nas Sagradas Escrituras, mais precisamente no Velho Testamento, que a função dos filhos de Jacó e Lia é a de serem guardiões do Templo de Jerusalém.

Em tempo: os filhos de Jacó e Lia são os Levitas, que se resumiram a Levi – com “i” ou com “y” no final.

Os Levitas não possuíam terra porque eram os responsáveis pela condução, montagem e desmontagem do Tabernáculo. Viraram, pois, uma tribo obediente e assim como os judeus ortodoxos esperam um dia reconstruir o Templo de Jerusalém, eles ( os Levitas ) esperam voltar a ser os guardiões do Templo Sagrado dos Judeus.

No Brasil, neste momento, um Levita está sendo o guardião e protetor de uma ateia e da economia cambaleante. Parece sina, se levarmos em conta a Bíblia.

Assim como os Levitas eram encarregados de conduzir, montar e desmontar o Tabernáculo, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, está incumbido de montar e conduzir a economia da ateia, e ainda de ir ao Congresso Nacional negociar com os congressistas – e esta missão é exclusiva do ministro do Gabinete Civil.

Ocorre que o ministro do Gabinete Civil, Aloísio Mercadante, é o estorvo do governo na relação com o Congresso Nacional.

E se não bastasse ser descendente dos Levitas, o ministro da Fazenda se chama Joaquim – que é o avô de Jesus. E Joaquim segurou uma barra quando a esposa, Ana, que não conseguia gerar filho homem, foi se tratar com os sacerdotes e de nada adiantou, pois gerou Maria.

Em tempo: não ter filho homem era uma desfeita, quase um pecado mortal.

Digamos que, neste momento, o governo da presidente Dilma está no limbo. Ou seja: depende exclusivamente do guardião do Tabernáculo – que, no caso, é o ministro da Fazenda e o muito que ele significa para a credibilidade internacional.

Esse é o caso de um Levita que protege e pode salvar o governo da ateia.

 

 

 

 

Marido traído vende sofá, onde esposa fornicava
     │     10:27  │  4

Brasília – O resultado da pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, sobre as instituições com maior credibilidade para os brasileiros, ficou restrita a ¼ do bloco de notícia no jornal à noite na TV Educativa da segunda-feira, 30.

Mas, não adianta tentar camuflar o que está se fortalecendo no inconsciente coletivo.

Torce-se para que a camuflagem sirva para a reflexão interna, ainda que às escondidas, especialmente por parte daqueles que alcançaram índices baixíssimos de avaliação e estão paulatinamente perdendo credibilidade.

Na pesquisa sobre as instituições com credibilidade perante a sociedade o resultado foi este:

1º lugar: Forças Armadas.

2º lugar: Igreja Católica

3º lugar: Ministério Público.

O que chamou a atenção na pesquisa foi o resultado sobre a avaliação do Poder Judiciário. De cada 10 pessoas ouvidas, apenas 3 responderam que confiavam na Justiça.

No momento em que se discute a mudança na maioridade penal, sob a ótica da vã ilusão de que a redução vai resolver o problema da violência, a pesquisa deve servir de alicerce para a decisão final.

Sim, porque mudar a lei por si só não vai resolver o problema. Mudar a lei lembra a piada do marido traído que flagrou a esposa fornicando no sofá e tomou a “drástica providencia” de vender o sofá.

Os “milagres” dos médicos cubanos no Brasil
   30 de março de 2015   │     17:00  │  10

Brasília – O extraordinário jornalista Caco Barcelos apresenta nesta terça-feira, 31, o “Profissão Repórter” sobre a atuação dos médicos do Programa Mais Médicos no Brasil.

Cabe recordar que 90% dos médicos do Programa Mais Médicos são cubanos, que ficam com apenas 3 mil reais dos 10 mil reais que são pagos aos profissionais que se inscreveram no programa.

O balanço da atuação desses verdadeiros médicos é positivo. Mais que isso, é de verdadeiros milagres.

Em apenas 1 ano de atuação eles conseguiram reduzir substancialmente o índice de mortalidade em regiões onde antes o melhor negócio no comércio era abrir funerária.

Em algumas regiões a redução superou 60%, índice que ninguém divulgou até agora. Aliás, o sucesso do Programa Mais Médico é tão grande que, na segunda fase da inscrição, os médicos brasileiros lideram a lista de candidatos. 

E essa é uma segunda vitória, pois significa que algo está mudando. A Medicina é um sacerdócio e não o mais rápido e fácil meio de enriquecimento. O enriquecimento deve ser consequência.

No Programa Mais Médico se aplica o juramento de Hipócrates, que era o médico que tratava a causa das doenças e não os efeitos.

Abrindo um parêntesis:

O imperador romano Marco Aurélio precisava que os soldados feridos em combate fossem recuperados o mais rápido possível e, com Hipócrates, a pressa era inimiga da perfeição – no caso, da saúde. Aí, o imperador trocou Hipócrates por Galeno – que é o pai da Alopatia, ou seja, o método que cura o efeito e não a causa das doenças ou ferimentos.

Claro que é preciso ficar atendo, porque o sucesso do Programa Mais Médico reduzindo a demanda de pacientes implica na retração do faturamento das oficinas mecânicas humanas.

E já, já alguém vai retornar a carga contra o programa. A indústria farmacêutica e a medicina Alopata, que vivem das doenças, não aprovam as ações preventivas.

O que dá lucro e enriquece é a doença. Ao reduzir em 60% a demanda de doentes, o Programa Mais Médicos está reduzindo no mesmo percentual o faturamento da indústria nacional da doença.

E é aí que mora o perigo.

 

Mais de meio bilhão para campanhas políticas
   29 de março de 2015   │     22:55  │  5

Por Aprígio Vilanova*

As investigações da Policia federal e do Ministério Público concluíram que cerca de 40% das doações para as campanhas políticas, entre 2007 e 2013, foram feitas pelo clube de empreiteiras investigadas na operação Lava Jato.

Ao todo foram repassados R$ 557 milhões para os três mais influentes partidos políticos do Brasil (PT, PMDB, PSDB). As doações privadas foram feitas pelas 21 empresas envolvidas no escândalo.

O PT foi o partido que mais recebeu doações do cartel. O PSDB arrecadou 42% dos fundos de campanha com doações recebidas pelas empresas investigadas.

A operação Lava Jato vai se aprofundando e revelações da estrutura corrupta brasileira ficam escancaradas. O esquema de corrupção envolvendo as principais empreiteiras brasileiras é suprapartidário.

Ledo engano de quem acredita que este partido ou aquele outro são os responsáveis pela corrupção no País. A declaração da presidente Dilma Rousseff  que a corrupção é uma senhora velha no Brasil é a mais pura verdade.

A corrupção está registrada na carta de Caminha ao rei português. Nossa certidão de nascimento é simbólica. Acontece que o momento é outro, estamos presenciando a investigação do que nunca foi investigado.

Não há duvida que o Brasil sairá melhor da operação Lava Jato. As investigações, mesmo tendo como eixo a corrupção na Petrobras, já constatou que a relação promiscua entre o público e o privado vai muito além e muito antes da Petrobras e do PT.

*graduando em Jornalismo pela Universidade federal de Ouro Preto – MG

Até quando vai durar a lua de mel do ministro Janine?
   28 de março de 2015   │     22:04  │  3

Por Aprígio Vilanova*

O filósofo e professor da Universidade de São Paulo (USP), Roberto Janine Ribeiro, é o novo ministro da educação (MEC). A imprensa, ao longo da semana, já vinha especulando a escolha de Janine para a pasta.

O anúncio foi feito, nesta sexta (27), por nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República. A indicação de Janine Ribeiro foi bem recebida pelo PT e parece ter agradado de forma geral, o ministro toma posse em seis de abril.

O novo ministro é um homem técnico da área, conhece tanto as necessidades das salas de aula e dos professores como da pesquisa cientifica no país. Além de ser um nome respeitado, Janine não pertence a nenhum partido político, esse é outro fator importante de sua aprovação.

Para especialistas o grande desafio do ministro será a implantação do Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado em junho do ano passado. O plano estabelece 20 metas para serem cumpridas até 2024.

É preciso tempo para saber o que Dilma conversou com Janine para convencê-lo a aceitar a empreitada. Uma coisa é certa: o novo ministro já chega com a aprovação de especialistas e da população.

Até quando vai durar a lua de mel do ministro?

*graduando em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto – MG