Monthly Archives: janeiro 2015

Eles queimaram a Bíblia
   18 de janeiro de 2015   │     1:40  │  8

Graças a Deus eu sou ateu, mas na condição de ateu o que me chamou a atenção foi o ato dos muçulmanos queimarem a Bíblia.

Isto me faz retroagir.

Mas, esperem aí!

Teve um punguista que chutou a imagem de Maria diante das câmeras de televisão, durante uma sessão caça-níquel, quando os otários doam dinheiro para os bandidos da igreja,não teve? Então, queimar a Bíblia é igual a queimar um gibi porque bandido por bandido são todos iguais.

O que causa estupor é ver que muita gente se deixa iludir. Já, já estoura uma guerra entre os seguidores de Deus e Maomé.

Acreditar que existe vida após a morte é salutar, assim como acreditar em milagre é imperioso para controlar o rebanho.

Queimar a Bíblia é igual a queimar um gibi, assim como chutar a imagem de Maria é igual a chutar um bagaço.

Por isso, graças a Deus eu sou ateu.

O cacarejo das aves agourentas
   16 de janeiro de 2015   │     17:04  │  2

Acalmado o mercado com a indicação do banqueiro Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda, o momento agora é para apertar o cinto. E isto seria feito qualquer que fosse o governo, se bem que seria ainda pior se a presidente Dilma não tivesse sido reeleita.

O Norte, o Nordeste, o Rio de Janeiro e Minas Gerais salvaram o país, e agora é preciso que o país se una porque ninguém poderia fazer diferente do que está se fazendo.

A crise internacional veio no rastro do ciclo de crise do capitalismo, e o capitalismo resiste exatamente porque é feito de crises e se reinventa nas crises. A mais dura lição até hoje foi o estouro da Bolsa de Valores nos Estados Unidos e a superação também é outra lição que permite não se assustar mais com as oscilações.

No caso do Brasil, só as aves agourentas não aprendem e isto é até compreensível porque a função das aves agourentas é agourar. Errado seria se as aves agourentas deixassem de agourar, assim como no estouro da Bolsa de Valores, no final da década de 1920, ficou célebre a advertência do pai do John Kennedy sobre o seu engraxate:

Quando até engraxate está comprando ações na Bolsa, algo está errado.

Ele se referia à explosão das ofertas de ações. Quem sabe, o pai do Kennedy conhecia a história do Encilhamento quando o ministro da Fazenda brasileiro, Rui Barbosa, inundou o mercado com ações de empresas que não existiam e quando a bomba explodiu deu no pé.

Não criemos pânicos. Se a Caixa Econômica aumentou o juro do financiamento da casa própria é porque não pode ser diferente e pior seria se permanecesse bancando o déficit.

O Brasil está no caminho certo. O resto é cacarejo das aves agourentas.

Com a palavra, as viúvas do Aécio Neves
     │     1:55  │  5

Quer dizer que os Estados Unidos reataram as relações comerciais com Cuba, é isso o que aconteceu?

Então, como ficam as viúvas do Aécio Neves?

A tônica da campanha eleitoral do candidato do PSDB foi o ataque frenético ao acordo comercial brasileiro com Cuba e a promessa de revogá-lo. Felizmente, o país escapou da desgraça graças a pouco mais de 3 milhões de brasileiros que garantiram a diferença em favor do bem contra o mal.

E, agora, vem os Estados Unidos com esse testemunho indireto de que o Brasil agiu acertadamente quando se aproximou de Cuba.

Aliás, para se fazer justiça, foi o presidente Fernando Collor o primeiro a vislumbrar esse horizonte ilhéu no Caribe. Em 1990, o Fidel Castro ligou para o Collor e pediu ajuda para a delegação cubana participar das olimpíadas.

E o Collor ajudou. Em troa foi firmado um acordo de cooperação que permitiu a vinda de cubanos para aperfeiçoar os brasileiros na prática de esportes para os quais não se possuía desenvoltura capaz de preparar futuros campeões.

O governo Fernando Henrique Cardoso não ousou romper os acordos e o governo Lula ampliou a cooperação. No governo Dilma atingiu-se o ápice com o programa Mais Médicos, que conta com 10 mil médicos e será ampliado este ano conforme já foi anunciado.

Depois de mais de 50 anos de rompimento das relações comerciais, o anuncio do reatamento e das relações entre os Estados Unidos e Cuba se iguala a “mea-culpa”. E o interessante é que, nos Estados Unidos, a reação contrária vem exatamente dos cubanos que fugiram da ilha e ainda alimentam o desejo de vingança sem se importarem com o bem-estar dos patrícios que ficaram e sofreram nesses mais de meio século de boicote.

Com a palavra, a viúvas do Aécio.

 

O complô que elegeu Tancredo Neves
   15 de janeiro de 2015   │     20:50  │  4

Pensando bem, o que começa mal não pode mesmo andar na linha. Esse é o caso da República brasileira, que nasceu de um golpe devido a uma dor de cotovelo incurável do marechal Deodoro.

A bandeira brasileira republicana é uma homenagem à Monarquia; a frase “Ordem e Progresso” estar incompleta, porquanto deveria constar também a palavra Amor, isto porque se trata da repetição do trinômio do Positivismo.

Mas não dá mais para corrigir. Vamos seguir assim mesmo fazendo de conta que nada vemos, ainda que os erros se repitam.

Por exemplo: a posse do José Sarney na presidência da República foi uma aberração ao Direito Constitucional, e nenhum jurista a contestou. Pelo contrário, alguns até procuraram justificá-la.

O Tancredo Neves morreu antes de prestar juramento e tomar posse, logo, ele era o fato que ainda não havia gerado direito. Sua morte antes de cumprir com os ditames constitucionais ensejaria a convocação de outra eleição – no caso a eleição indireta, porque era esse o processo constitucional vigente.

Todavia, a opção foi dar posse ao vice José Sarney – que, também não tendo sido oficializado como o vice-presidente eleito, era igualmente o fato que ainda não havia gerado direito.

Essa é a história do Brasil. Preferimos acreditar que a independência veio com o grito do Ipiranga e não com o fardo de 2 milhões de libras esterlinas – que era a dívida de Portugal com a Inglaterra, que o Brasil assumiu para comprar a independência.

E assim seguimos, de complô em complô, escrevendo a história oficial e reverenciando falsos heróis ao mesmo tempo em que rotulamos Calabar de traidor.

O recorde de produção e o crescimento da Petrobras
   14 de janeiro de 2015   │     17:25  │  13

Para os agourentos e negativistas a notícia não é boa; para a imprensa que alardeia o quanto pior melhor, não dá manchete a notícia positiva de que a Petrobras bateu recorde de produção e cresceu 6 por cento.

Como assim, cresceu, se o preço do barril de petróleo está caindo?

Imagine se o cenário internacional estivesse favorável e se os Estados Unidos não colocassem em prática o plano para enfraquecer a Rússia e o Irã, com a redução brusca do preço do barril concomitantemente com o aumento da produção de petróleo a partir do xisto betuminoso…

O crescimento de 6% no momento em que o setor se retrai é muito mais significativo, mas não vai afastar os agouros nem calar a torcida contrária. Ainda que o terceiro turno da eleição presidencial seja uma quimera febril, ele permanecerá até o último dia do mandato presidencial.

No rastro dessa boa notícia, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, anunciou que a Petrobras agora é quem vai ditar a regra do jogo no que se refere ao preço dos seus produtos. Antes, competia ao governo fixar os valores.

Essa é mais uma sinalização que aponta para a direção certa do caminho que o governo deve seguir. A Petrobras sempre foi alvo da cobiça internacional, reforçada pelos maus brasileiros que agem como inocentes úteis ou traidores convictos.

Não podemos esquecer que um grupo de pilantras brasileiros, financiado pela cobiça internacional invejosa com a posição do Brasil como o maior produtor de proteína animal, espalhou que a flatulência bovina estava contribuindo para aumentar o buraco na camada de Ozônio – o que seria cômico, se não se tratasse de obra de pilantras travestidos de ambientalistas.

Não existe buraco na camada de Ozônio, pois se existisse, ainda que ínfimo, a humanidade já teria desaparecido da terra. O buraco na camada de Ozônio é invenção da pilantragem ambientalista.

O mesmo se pode dizer dos que torcem contra a Petrobras.