O terceiro turno da eleição presidencial está em curso. O PSDB ganhou o direito de recontar os votos nas urnas onde o candidato Aécio Neves esperava ganhar e perdeu.
Em Minas Gerais, por exemplo, o candidato tucano contava com a vitória com a diferença superior a 2 milhões de votos e perdeu. A diferença em favor de Dilma foi de pouco mais de 500 mil votos – o que intrigou o candidato tucano, duas vezes governador do Estado, senador e neto de Tancredo.
A recontagem não tem valor nenhum, no que se refere à reversão do resultado das urnas, mas servirá de desculpa para explicar a derrota.
O Norte, o Nordeste, o Rio de Janeiro e Minas Gerais salvaram o país, e o Aécio sabe que não terá outra oportunidade de disputar a presidência da República pelo PSDB – o candidato da vez é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Daí, embora o resultado da recontagem não tenha efeito legal, serve para encontrar uma desculpa para a derrota especialmente em Minas Gerais.