A farra na Assembléia
   13 de janeiro de 2015   │     15:18  │  4

A Assembléia Legislativa de Alagoas é a mais cara do país; o fato de ser uma das menores, em número de deputados, não combina com o ônus que o Estado arca mensalmente.

Não dá para entender os números. A onerosa Assembléia Legislativa alagoana é um fardo pesadíssimo que a sociedade foi condenada a carregar, sem a expectativa de ter em troca nenhuma compensação.

Ao contrário, como presente de final de ano a sociedade recebeu o tabefe que foi o projeto da impunidade parlamentar restabelecida.

Ninguém sabe mais quanto custa a farra mensal; a última informação é que custava 10 milhões de reais, mas esse número está defasado e as contas são mantidas numa caixa preta intocável.

O governador Renan Filho negou a ajuda financeira solicitada, mas é preciso que a sociedade esteja atenta e vigilante para reagir a pressão contra o governador.

De ordinário, a pressão vem em forma de boicote. Nenhum projeto, ainda que do interesse da sociedade, será apreciado e votado, pois é assim que eles agem, até que se sacie a “fome canina”.

Até parece que nunca ouve uma operação policial que afastou metade dos deputados devido a maus feitos gravíssimos; até parece que não recai sobre a casa suspeitas de maus feitos gravíssimos, pois sem nenhum constrangimento pede-se para o erário estadual assumir o ônus de uma folha de pagamento de pessoal.

Há a certeza de que os cães ladram e a caravana passa, ou seja, a reação contrária de hoje é uma nuvem passageira e logo a sociedade esquece e se acomoda.

O que se faz com tanto dinheiro que aterrissa mensalmente na conta da Assembléia em forma de duodécimo, ninguém sabe. Tem-se apenas a certeza de que não é bem utilizado e de que há um ralo por onde escorre rapidamente.

Nada muda e tudo vem ainda pior em cada legislatura. Esse é o preço que a sociedade alagoana foi condenada a pagar devido a sua inércia.

COMENTÁRIOS
4

A área de comentários visa promover um debate sobre o assunto tratado na matéria. Comentários com tons ofensivos, preconceituosos e que que firam a ética e a moral não serão liberados.

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do blogueiro.

  1. Porfirio

    Se o governador trabalhar certinho, usando um pouquinho só da coragem pessoal que corre nas veias dele, e da família, baseando-se em preceitos legais, e no caso da ALE, basta usar o estatuto da casa, onde tem lá um artigo em que diz o seguinte: Só repassar o duodécimo do mês seguinte, após a devida prestação de contas do repasse do mês anterior. É só isso governador, faz assim e, excluindo-se os servidores, que já sofrem demais n aquela casa, exclui-se alguns deputados sérios, o resto manda chupar dedo, ou então fazer dinheiro, assim é bom demais, fazer festa com dinheiro dos outros, ou melhor, enriquecer com o dinheiro publico, o dinheiro ali é tanto, que somem de uma vez 300 milhões e nada acontece aos ratos, mas aquilo ali é antigo, lembram-se da época João Neto, àquela época, salvo engano de memória, foram 13 milhões, e,ao que me parece, ainda está retido esse dinheiro, onde não sei.

  2. nivaldo

    GOVERNADOR RENAN, A SOCIEDADE ESTÁ DO SEU LADO, PORTANTO NÃO COLOQUE MAIS DINHEIRO NESSE COVIL DE TATURANAS, (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA ). O ESTADO DE ALAGOAS PERTENCE AO POVO ALAGOANO, E NÃO Á 27 PARASITAS DOS COFRES PUBLICOS. O QUE O FERNADO TOLEDO FEZ FOI IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, E PORTANTO NAO ERA MERECEDOR DE UM PRESENTE DE NATAL QUE FOI A SUA NOMEAÇÃO PARA O TC. ALADROAS NÃO TEM JEITO MESMO.

  3. Tila da Silva

    Todo mundo sabe para onde escorre o ralo desse dinheiro, mas não se faz nada, não ha nesse estado uma justica para essa Casa enlameada de escandalos. Um absurdo nesse momento dificil para os funcionarios, um governador mediocre como o Teo, nomear o chefe de toda essa quadrilha para o TC. Parabens, Jose Carlos Malta.

Comments are closed.