Brasília – Não está sendo fácil convencer a presidente Dilma de que o mercado financeiro necessita de um choque de tranquilidade, e que esse choque tem nome e filiação partidária no adversário.
Chama-se Henrique Meireles e é filiado ao PSDB.
Esse é o nome que o Lula avaliza, mas não é o nome do agrado da Dilma. Mas, entre impor as suas convicções e acalmar o mercado, ela parece que optou pela segunda hipótese, ainda que a contragosto.
A presidente, que cursou Economia, tem uma visão diferente dos que seguem a doutrina de Keines e reage a ditadura do mercado financeiro. Para uns, é uma reação inglória e para outros é uma aposta de quem não se sujeita à ditadura nunca.
Na semana passada, a presidente Dilma se reuniu com o presidente do Uruguai, José Mogica, para tratar da substituição do dólar nas relações comerciais na América Latina. Pela proposta, que reúne a Argentina e o Uruguai, a moeda a vigorar seria o peso e o real.
Nesse segundo mandato, a presidente Dilma pode estar inaugurando uma nova era no que se refere ao posicionamento econômico do Brasil. Se vai dar certo ou não, só praticando.
E é isso o que a presidente Dilma tem insistido. Ou seja: ver para crer.
E se der errado, não será por falta de aviso. Aliás, a ex-ministra Marta Suplicy, na carte com o pedido de demissão, deixou claro que fora de um nome da confiança do mercado financeiro não há salvação. E esse nome é Henrique Meireles.
E a teimosia da Dilma irritou a Marta.Teimosia d
Chega a ser ridículo a defesa que este blogueiro faz do PT