Monthly Archives: agosto 2014

Quem derrubou o avião do Eduardo Campos?
   25 de agosto de 2014   │     15:08  │  6

Brasileira – Avião não cai; alguém derruba.

O jornalista Francis Terra, companheiro de trabalho e recordista em voo aéreo, já rodou o mundo de avião; ele tem mais hora de voa que muitos pilotos.

O Terra nos disse, na verdade, ele repassou o que um experiente piloto lhe assegurou, sobre que o avião não cai – alguém derruba.

Derruba por falha do piloto ou, em terra, da manutenção ou da torre de controle.

Passados 15 dias da tragédia que ceifou a vida do candidato a presidente Eduardo Campos e mais seis pessoas, não há uma explicação plausível para o que de fato aconteceu.

E a pergunta persiste: quem derrubou o avião do Eduardo Campos? Se alguém tem uma pista, por favor, ajude porque as autoridades aeronáuticas estão até agora perdidas.

Ninguém sabe sequer por onde começar a investigação. Isso está ficando estranho.

O jornal que cresce
   24 de agosto de 2014   │     13:45  │  0

por Aprigio Vilanova*

As quedas nas tiragens e nas vendas dos jornais tradicionais forçaram o ressurgimento dos jornais populares. A existência destes jornais, no Brasil, data da década de 60. De lá para cá muita coisa mudou no conteúdo editorial destes jornais.

O que antes era o jornal que espremido corria sangue, agora nem é tanto assim. A receita continua parecida, mas bem diferente na forma de abordar os assuntos. Atualmente a fórmula é: apelo sexual, crimes, prestação de serviços, noticiário local, esportes.

O sensacionalismo ainda está presente nestas publicações. O caso do jornal Notícias Populares é emblemático e representa bem este tempo dos jornais populares embevecidos de sangue. Houve uma época em que esta publicação passou a ser obrigado por decisão judicial a ser embalado numa sacola preta de tão sangrento que era.

Os jornais populares melhoraram, mas está longe de cumprir sua função social para as camadas que se destinam. O interesse é vender e isso eles fazem bem e dão um banho nos jornais tradicionais. Eles estão na contramão da realidade dos jornais impressos brasileiros.

Política, macroeconomia, notícias internacionais não fazem parte do repertório noticioso destas publicações. Enquanto os jornais tradicionais amargam perda nas tiragens, nas vendas, nos anúncios e no lugar que ocupavam dentro da sociedade brasileira, em grande medida devido ao processo que avança de popularização do acesso a internet, os jornais populares crescem a cada dia.

*é estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto – MG

De quem é esse jegue?
   22 de agosto de 2014   │     10:15  │  0

Brasília – Alguém pode entender como um avião decola e aterrissa sem que se saiba quem é o dono?

Só no Brasil isto é possível; não há precedente no resto do mundo.

Nem na mais atrasada das republiquetas latinas ou africanas se tem conhecimento de semelhante aberração.

Já se ouviu falar de cão sem dono, mas de avião sem dono só este que caiu em Santos matando sete pessoas, entre elas o candidato a presidente da República Eduardo Campos.

Como isso pode acontecer?

Não sei; só sei que aconteceu.

Dizem que o avião pertence a um grupo de usineiros, e entre eles tem um alagoano, que não quer aparecer. Como assim? Como isso pode ser possível?

Imaginemos uma pessoa comprar um carro, mas pedir para  o Detran omitir o nome do proprietário, e como é que vai constar na documentação?

1) Proprietário oculto?

2) Proprietário desconhecido?

Essa história – na verdade, é estória – nos faz lembrar aquela música que pergunta assim: de quem é esse jegue? De quem é esse jegue? Ele quer me morder.

Marina Silva, o Bush, Osama Bin Laden e a coincidência
   21 de agosto de 2014   │     15:47  │  6

Brasília – O pai do Bush, que também foi presidente dos Estados Unidos, tinha uma empresa de exploração de petróleo no Texas. Mas precisava de grana e aí apelou para o pai do Osama Bin Laden, que tinha dinheiro à perder de vista, e lhe propôs uma sociedade.

O pai do Osama Bin Laden topou e se tornou sócio do pai do Bush. E, para ser sócio, obviamente que teve de entrar com grana. E entrou; dizem que investiu 100 milhões de dólares.

O pai do Bush convidou o pai do Osama Bin Laden para visitar os projetos, dos quais era investidor, no Texas, e o pai do Osama Bin Laden aceitou. Para melhor observar os investimentos, a sugestão foi para embarcar num monomotor e sobrevoar a área.

Mas, o avião caiu e o pai do Osama Bin Laden morreu.

Comoção! Que pena!…

Depois da comoção veio a realidade: a vida continua e o irmão mais velho do Osama Bin Laden assumiu no lugar do pai como acionista na empresa do Bush. O irmão mais velho do Osama Bin Laden também foi convidado a visitar os investimentos no Texas.

E, igual à sugestão feita ao pai, sobrevoou a área num monomotor e o monomotor caiu matando o irmão mais velho do Osama Bin Laden.

Coincidência? Deve ser.

E o que aconteceu com o pai e o irmão do Osama Bin Laden? Não sei; só sei que foi assim, conforme o grande frei Beto contou durante uma palestra para uma plateia estupefata.

A tragédia não justifica outra tragédia, mas explica porque o Osama Bin Laden fez dois aviões se chocarem com o edifício nos Estados Unidos. Lembram-se?

Pois bem; eu fico de cá a matutar e a pedir a ajuda dos universitários, para que me expliquem o seguinte: a Marina Silva queria ser candidata a presidente; a Marina Silva pertence à mesma seita evangélica dos Bush e o Eduardo Campos morreu porque o avião em que viajava caiu.

Caiu, e até agora ninguém sabe explicar o motivo da queda fatal.

Mas, pensando bem, deve ser praga dos Bin Laden, mandinga ou coincidência.  É ou não é?

Nunca, na história deste país, o pobre foi gente
   20 de agosto de 2014   │     18:08  │  5

Brasília – Nunca, na história deste país, a sociedade viveu tanto tempo de estabilidade política e econômica.

Mas, nem assim; nem apesar dos traumas, as aves agourentas deixam de agourar. E o risco de se destruir tudo o que foi construído está de volta feito agouro.

O telespectador inteligente viu no entrevista com a presidente Dilma o quanto há de incoerência na oposição.

No bloco seguinte à entrevista, o noticiário econômico favorável deixou o telespectador atento embasbacado e, ao mesmo tempo, ressabiado – afinal, não se engana todo mundo o tempo todo.

A exceção é os que não admitem o pobre andando de avião porque pobre tem de andar é de pau de arara; não admite o pobre com celular, porque telefone de pobre é orelhão comunitário; não admite pobre com carro, porque veículo de pobre é bicicleta sem marcha.

São esses abutres que torcem contra a reeleição da Dilma, porque isto significa o sucesso do Lula e da base de sustentação.

Mas, graças a God o Brasil mudou. É verdade que o demônio ainda ameaça o país, até porque a função do demônio é atentar contra a felicidade alheia, mas não será fácil derrotar um governo que pode dizer: nunca, na história deste país, o pobre foi tratado igual a gente.