Brasília – Pela primeira vez, o Senado Federal vai fechar as suas contas com uma economia substancial de gastos.
Até agora, 90% da meta de economia já foram atingidos o que levou o senador Renan Calheiros a comemorar.
– “A redução de gastos que projetamos para atingirmos até o final do ano já está quase cumprida”, disse o senador Renan.
Ao assumir a presidência do Senado, Renan colocou como meta prioritária da sua gestão a racionalização das despesas e estipulou em R$ 300 milhões o total a ser economizado em dois anos.
Acompanhando a aplicação das medidas de austeridade e racionalização de despesas que impôs de forma inédita, Renan soube esta semana que 90% da meta já foram alcançadas.
– “Os novos tempos” – disse o senador Renan – “exigem parcimônia, notadamente com os recursos públicos. É isso o que estamos buscando, ou seja, melhorar a qualidade do gasto sem prejuízo da produção e da fiscalização legislativa. Vamos gastar neste ano menos do que ( gastamos) no ano passado”.
Para ilustrar a sua fala, o presidente do Senado mostrou que no mês de julho, que ainda não terminou, a despesa será de R$ 10 milhões a menos do que em julho do ano passado. Para chegar a esses resultados positivos, Renan explicou que as medidas de austeridades e racionalização dos gastos foram aprofundadas.
– “O Senado é a única instituição brasileira que está fazendo esse esforço de qualificar os seus gastos públicos” – destacou Renan.
Além do aspecto financeiro, o senador Renan destacou a condição do Senado que é hoje a instituição pública mais transparente em todos os níveis do poder – Executivo, Legislativo e Judiciário. E isto se deve à criação da Secretaria da Transparência e do Conselho de Transparência.
– “É a primeira vez que isso acontece no Brasil; é a primeira vez que um conselho externo fiscaliza as ações de um dos poderes da República”, disse Renan.