Brasília – A história dos judeus é sem dúvida repleta de exemplos de superação, união, sacrifícios e de muita luta.
E a história dos judeus não está apenas nos livros didáticos, mas também na Bíblia. Nabucodonossor libertou os judeus do cativeiro e eles só vieram se encontrar como nação recentemente, e graças à II Guerra Mundial.
Era comum ouvir a definição: “judeu errante”, pois os judeus não tinham pátria e se espalharam pelo mundo.
No Brasil eles se instalaram logo após o descobrimento e para fugirem da Inquisição sem perderem a identidade adotaram no sobrenome os acidentes geográficos, vegetais e até animais.
São os Regos e os Rios; os Carvalhos e os Pinheiros; os Coelhos e os Pintos, e assim por diante, além de se deixarem nominar de “cristãos novos”.
Até a II Guerra Mundial os judeus viviam assim espalhados pelo mundo; os que almejavam uma terra – a terra prometida – viram no conflito bélico mundial a chance de refazerem a história – que nem mesmo Jesus foi capaz de escrevê-la em favor deles; Jesus era judeu, mas os judeus não acreditam que Jesus seja o filho de Deus.
Por isso, entre Jesus e Barrabás os judeus optaram por Barrabás e isso só porque Jesus começou a pregar que se desse a Cesar o que era de Cesar, e a Deus o que era de Deus – e os judeus não queriam dar nada a Cesar; se fosse hoje dar-lhe-ia um tiro de míssil com ogiva nuclear.
Ao termino da II Guerra Mundial, quando os judeus acreditavam que os árabes possuíam o poder bélico que eles imaginavam que possuíssem, a discussão centrou-se na criação do Estado judeu concomitante com o Estado palestino – mas, quando se descobriu que o poder bélico que se imaginava no inimigo era falso, o Estado palestino ficou no papel; ficou na vaga ideia.
Não é fácil discutir a solução de um problema com quem tem poder para se impor pela força; daí, a solução para os conflitos no Oriente Médio estará sempre longe de ser alcançada.
Para os que levam em conta e acreditam no que está escrito na Bíblia, o fio da meada está em Abraão, cuja esposa estéril permitiu que fornicasse com a escrava e desse fornico lhe veio o filho que não poderia gerar para o marido.
Mas, a esposa estéril de Abraão ficou enciumada com os mimos que o marido fazia para o filho da escrava e logo tratou de se curar; não sei como, mas Sara que era estéril se tornou fecunda e também gerou um filho para Abraão – um filho legítimo, pois não, porquanto o primeiro filho foi gerado no ventre da escrava.
Não é preciso dizer que do filho legítimo, ou seja, gerado com Sara, se originou o judeus e do filho com a escrava, ou seja, com a “concubina consentida” gerou o árabe.
Trocando em miúdos: o judeu é filho da mãe e o árabe é filho da…é filha da outra.
Pensar numa solução para esse conflito que hoje se transmite pela televisão só mesmo encontrando uma solução igualmente engenhosa tal qual a Sara – que era estéril e depois conseguiu parir.
Daí, se nem Jesus conseguiu resolver o problema na Palestina não será a presidente Dilma que vai conseguir.