Brasília – O amigo Lincoln, jornalista da velha guarda igual a mim, campeão brasiliense de xadrez e assessor do Bernard no Ministério dos Esportes do governo Fernando Collor, me corrigiu e passo adiante – não foi o Lula quem abriu o país aos cubanos, mas o presidente Collor.
O Lincoln contou que o Fidel Castro pediu ajuda financeira ao Collor para a delegação cubana participar das Olimpíadas e o Collor autorizou ao ministro Bernard a ajudar os cubanos; como a ajuda não poderia ser gratuita firmou-se então o intercâmbio cultural Brasil-Cuba.
É verdade.
Isso me lembrou a amiga Sueli, brasiliense de nascimento e filha de pai alagoano de São José da Laje e que foi chefe de gabinete do então deputado federal José Thomaz Nonô; a Sueli é casada com o Carlito, um cubano que veio para o Brasil naquela leva na década de 1990 no governo Collor.
A propósito, ninguém mais falou sobre o programa Mais Médicos. Dizem que está sendo o maior sucesso; brasileiros e brasileiras que só conheciam médicos pela televisão, agora tem médico na porta de casa – e dizem mais que até parece miragens.
E um detalhe: de cada 10 médicos que aderiram ao programa Mais Médicos, 8 são cubanos. E ainda bem que a oposição sinistra capitulou – afinal, contra fatos não há argumentos. Ou mais precisamente: quanto mais médico, melhor.
É ou não é?
Collor foi o primeiro a trazer Médicos Cubanos “excelentes profissionais da saúde” mas quantas vezes ele foi atendido por um deles? Quantos Cubanos tem no Sírio Libanês para atender o molusco barbudo e a Dilma ou os puxa sacos dos três citados?
Parabéns pela feliz intervenção, Marcia.
Concordo que quanto mais professores, melhor; quanto mais advogados, melhor; que quanto mais escolas e hospitais, melhor. Contanto que essa quantidade seja sinônimo de qualidade e não só sirva para propaganda política .
Infelizmente a desinformação sobre UBSF e saude leva a esse tipo de matéria. Ser médico da família exige que o profissional médico possuía uma alta qualificação , pois trabalhará com gestantes, idosos , crianças , adultos com as mais diversas patologias e com o dever de trabalhar a promoção e prevenção. Qualificação esta que não está sendo verificada ou mesmo testadas ( prova de revalidação) com os Cubanos ou qualquer medico formado em outro país. Não queremos médicos qualificados para ricos e desqualificados para os pobres. Dizer que quanto mais melhor é uma forma esdrúxula de desqualificar a maioria dos profissionais médicos brasileiros que passam por uma difícil peneira que é o vestibular para medicina, depois os 6 anos de curso integral (boa parte dele voltado a saúde da família) e após pelo menos 2 anos de residência medica. Ahhhh só lembrando da forma humilhante que esses médicos Cubanos chegam ao Brasil para ganhar menos de 20% do salário e o restante enviado para. Cuba . Ou seja, trabalho escravo ? Sem falar que a polícia que os fiscaliza. Quem conhece a realidade de muitos municípios distantes da capital ( as vezes nem tão distante) sabe a triste realidade do FALTA TUDO, e o médico sempre tem que se virar com medicações ultrapassadas , consultórios sem banheiros ou pias transporte inadequado…. Sem falar dos calotes. MAIS MÉDICOS de qualidade é isso que a população precisa.
Esse Roberto só fala abobrinha….