Brasília – O ministro Joaquim Barbosa, o primeiro negro ministro do Supremo Tribunal Federal e a presidir a Corte maior de justiça, vai renunciar ao cargo nesta sexta-feira.
Sexta-feira, 1º de agosto.
Dois fatos marcam esse 1º de agosto de 2014: o primeiro é a renúncia do presidente do Supremo e a antecipação da sua aposentadoria faltando 10 anos para a compulsória; e o segundo fato é que o mês de agosto terá 5 sextas-feiras, 5 sábados e 5 domingos – e isto só vai se repetir daqui há 823 anos.
O ministro Joaquim Barbosa alegou que estava sendo ameaçado e por isso decidiu antecipar a sua aposentadoria.
É complicado aceitar a justificativa, pois se nem o ministro do Supremo Tribunal Federal se sente seguro é porque alguma coisa – ou muita coisa – está fora da ordem.
Ou então é a saga do Joaquim, que está na chamada Sagradas Escrituras. Relembremos, então:
Joaquim e Ana eram casados e não conseguiam gerar filho homem, o que para os judeus não é de bom alvitre. E como bom judeu, Joaquim permitiu que a esposa fosse se tratar com os sacerdotes a fim de gerar-lhe um rebento do sexo masculino.
Mas qual o quê! Após o tratamento com os sacerdotes Ana engravidou e nasceu outra filha, a quem deu o nome de Maria. Obviamente, Joaquim ficou desapontado.
Para confortá-lo anunciaram que ele seria o avô do Messias, ou seja, Maria iria gerar o salvador por obra e graça; e Joaquim seria então o avô de Jesus e, por conseguinte, ungido a santo juntamente com a esposa Ana.
É isso o que está na Bíblia, mas não é isso o que está para os judeus – que ainda esperam o nascimento do salvador. E enquanto o salvador não vem os judeus se defendem com mísseis e bombas de mil megatons.
Ao renunciar a presidência do Supremo e antecipar a aposentadoria, o ministro Joaquim Barbosa parece repetir a saga do Joaquim marido de Ana, pai de Maria e avô de Jesus.