Brasília – Por que o ministro Joaquim Barbosa decidiu renunciar a presidência do Supremo Tribunal Federal e antecipar a sua aposentadoria faltando 11 anos para a compulsória?
Essa é a pergunta que se faz e até agora não há resposta convincente.
Dizer que a aposentadoria antecipada se deve a problema de saúde pode até explicar para alguns, mas não justifica para todos.
Dizer que não se relaciona bem com os pares, sobretudo com o ministro Levandovski, também pode até explicar, mas sem justificar.
E dizer que tem pretensões política, ou seja, que almeja disputar a presidência da República, não explica nem justifica porque sequer está filiado a partido político.
Isto, sem falar que o integrante do Judiciário tem o privilégio do prazo diferente para a desincompatibilização.
Ou seja: o ministro poderia ficar em evidência até a próxima eleição presidencial, porquanto de pijama corre o risco de cair no esquecimento.
Há algo de estranho na sua renuncia e talvez ninguém saberá ao certo o que aconteceu. Teria sido por conta das ameaças que recebia? Também não dá para entender porque pior, muito pior, é apressar a aposentadoria – afinal, ninguém bate continência para general de pijama.
E porque falta explicação plausível; e porque tudo se explica e nada justifica, o que acabará prevalecendo é a informação de que se tramava um golpe de estado.
Como assim, golpe de estado?
Pois é; dizem que Minas Gerais novamente se preparava para mudar o curso da história, porquanto ainda que a presidente Dilma Rousseff seja mineira, ela trocou o queijo pelo churrasco.
E na ausência de um novo general Mourão Filho, que em 1964 cometeu a loucura de marchar com uma tropa sem arma e munição para dar o golpe, desta vez o golpe viria togado.
Mas, gente, será que é isso mesmo?
O pior é que, na ausência da explicações plausíveis, todas as conjecturas são válidas até prova em contrário.
por que nao o ministro joaquim barbosa ten que dizer qual a cor do ministro. achei afrase racista.