A morte do coronel e a investigação do sargento Garcia
   9 de maio de 2014   │     17:08  │  0

Brasília – Só alguém muito inocente ou muito pilantra pode acreditar na versão para a morte do coronel reformado do exército, Paulo Malhães.

É melhor que se coloque no inquérito policial que o coronel “morreu de sucesso”. Para quem não sabe, a “morrer por sucesso” é o artifício usado quando não se tem interesse de se apurar um crime.

Eu fico de cá a pensar se os inocentes acusados pelo crime que não cometeram foram torturados; afinal, ninguém confessa o que não fez exceto sob tortura.

Se foram torturados é o caso de os Direitos Humanos e a Anistia Internacional entrarem em ação para punir exemplarmente os torturados.

O coronel Malhães não é nenhum herói porque para mim quem cospe no prato que come é covarde.

Mas ele não é o único nem o último covarde da história. Por exemplo: quem sustenta uma versão mentirosa e quem tem coragem de acusar inocentes é o pior dos bandidos; é um escroque que mata o ladrão para ficar com o produto do roubo.

Que tal colocar no inquérito que foi o Zorro quem matou o coronel Malhães e que o sargento Garcia já foi convocado para investigar o crime?