por Aprigio Vilanova*
Invadiram a casa do coronel, fizeram sua esposa e o caseiro reféns, e mataram de infarto o dono da casa, o torturador confesso, Paulo Malhães. O coronel da reserva do Exército confessou, em depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV), há cerca de um mês, que participou de sessões de tortura durante a ditadura militar.
Em nota, a Comissão da Verdade do Rio classificou a morte como “queima de arquivo”. As circunstâncias como ocorreu a morte do coronel estão sendo investigadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A CNV pediu a participação da Polícia Federal na investigação do caso, por se tratar de uma situação que envolve investigação da CNV, que é órgão federal.
O coronel revelou no depoimento que fez a comissão, em 25 de março, que os agentes do Centro de Informações do Exército (CIE) mutilavam as vítimas na Casa da Morte, em Petrópolis, arrancando os dedos e a arcada dentária para dificultar o reconhecimento dos corpos.
O coronel tinha muito que falar, atuou diretamente nas sessões de tortura nos anos de chumbo. Além das torturas, Paulo Malhães foi responsável pelo sequestro de militantes de esquerda contrários a ditadura, inclusive o sequestro, e o desaparecimento do corpo do deputado por São Paulo Rubens Paiva.
Mataram de infarto o torturador!
Nós éramos felizes e não sabíamos. Que volte a ditadura! Basta de tanta corrupção.
Existe segredos que tem que ser levados para o tumulo,o coronel se achou que fez coisas erradas pedia perdão Deus em suas orações,e não revelar seus segredos militares para os homens.
O coronel falou demais na Comissão da Verdade. Os colegas não perdoam e por outro lado vai inibir mais alguém que queira falar. Agora o arquivo vivo da Ditadura Militar leva para o túmulo respostas e segredos que jamais serão revelados. Não vi, não ouvi e não falei este é o segredo da longa vida.
Hoje vivemos um estado de ditadura com o pt e seus políticos safados presos em corrupção obrigado aos militares,pelo Brasil na vira uma cuba,o que é isso que estão querendo fazer agora.