Na festa da despedida da carne o que conta é a folia
   3 de março de 2014   │     11:49  │  0

Brasília – O imperador Constantino virou cristão, mas manteve as festas profanas. Ao contrário do que muita gente pensa, o Carnaval não é uma invenção brasileira e já existia há mais de 1,5 mil anos antes de Cabral desembarcar na Bahia.

A decisão de Constantino não salvou o Império Romano, mas ajudou a espalhar o Carnaval  pelo mundo e, no Brasil, é onde a festa mais contagia – daí, muita gente pensar que Carnaval só tem no Brasil.

Na verdade, o Carnaval significa a festa da “despedida da carne” ( Carnne Valli ) na preparação para a Quaresma.

Para os brasileiros, é o momento do direito à alegria fugaz da qual se referiu o Chico Buarque de Holanda na famosa música. Com exceção da Bahia, que tem Carnaval todos os dias de janeiro a dezembro, são três dias de folia e descontração.

E vários foliões entraram para a história da festa profana; em Maceió tem o “Moleque Namorador”, a “Nega Juju”, “Tarzan”, “Gonguila” e em Recife o Felinto, Pedro Salgado, Guilherme e o Fenelon imortalizados na música.

Aqui na Capital Federal o Carnaval muito deve aos pernambucanos que cultuaram o frevo e aos cariocas que federalizaram a escola de samba.

Que tenham todos um bom Carnaval!