Monthly Archives: dezembro 2013

Inédito! O Senado devolveu dinheiro à Nação
   19 de dezembro de 2013   │     15:54  │  0

Brasília – O senador Renan Calheiros conseguiu o fato inédito na história da República – que é um Poder devolver dinheiro à União, porque economizou nos gastos.

Quando assumiu a presidência do Senado e anunciou as medidas de austeridade e economia, o senador Renan Calheiros chamou a atenção.

Uns, porque não gostaram das medidas – e, entre elas, a que extinguiu o Serviço Médico e o ônibus gratuito ligando o Senado à Rodoviária do Plano Piloto.

Outros, porque duvidavam da sinceridade de Renan.

Ao extinguir o Serviço Médico e doar os equipamentos para hospitais públicos de Brasília, Renan justificou que os servidores da Casa já dispõem de plano de saúde – logo, tem a quem recorrer se precisar de assistência médica.

E sobre o ônibus gratuito, ele disse que os servidores já recebem vale-transporte – logo, o ônibus gratuito não fazia sentido.

Renan também aumentou a carga horária em 1 hora e, com isso, reduziu as horas extras; extinguiu os cargos que eram mantidos no Rio de Janeiro, no chamado “Senadinho”;  extinguiu 630 cargos comissionados; acabou com o 14º e o 15º salário para os senadores;  e só com diárias e passagens aéreas economizou R$ 1,5 milhão.

No total, foram R$ 275 milhões que Renan conseguiu economizar este ano. O dinheiro foi devolvido com uma recomendação para que seja investido em projetos sociais.

-“Os recursos que ora devolvemos” – disse Renan – “são suficientes para a construção de 180 creches ou para o pagamento anual de 241 mil bolsas-famílias”.

Renan comunicou a devolução à presidente Dilma e ao ministro do Planejamento, acrescida do pedido para que os R$ 275 milhões sejam aplicados em projetos sociais.

O ano de 2013, que começou pesado para o senador Renan, que teve de retirar do caminho de volta à presidência do Senado “várias pedras amigas”, está terminando com glórias.

Os senadores Cristovão Buarque (PDT-DF), Lúcia Vânia (PSDB-DF), José Pimentel (PT-CE), Ana Amélia ( PP-RS), Osvaldo Sobrinho ( PRB-MT), Flecha Ribeiro (PSDB-PA), Vital do Rego (PMDB-PB), Paulo Paim (PT-RS), Jorge Viana (PT-AC), Lobão Filho ( PMDB-MA), Rodrigo Rolemberg ( PSB-DF), Gim Argel ( PTB-DF), Randolfe Rodrigues ( PSOL-AP), Casildo Maldaner ( PMDB-SC), Magno Malta ( PR-ES), Valdir Raupp (PMDB-RO), Ivo Cassol ( PP-RO), Aníbal Dinis (PT-AC) e até Pedro Taques ( PDT-MT), seu adversário na disputa pela presidência do Senado, fizeram questão de elogiar o trabalho de Renan.

– “Vossa Excelência está de parabéns por ter mantido na presidência desta Casa uma postura republicana” – disse Taques.

O senador Renan pavimentou a sua reeleição; se repetir o sucesso desse primeiro ano, em 2014, ele só não se reelege presidente se trocar a Praça dos 3 Poderes pela Praça dos Martírios.

Mas será que fará bom negócio?

Renan anuncia aprovação do curso de Medicina do Cesmac
   18 de dezembro de 2013   │     16:50  │  5

Brasília – O presidente do Senado, Renan Calheiros, informou que o pedido do Cesmac para criação do curso de Medicina em Maceió foi aprovado na tarde desta quarta-feira, 18, pelo Conselho Nacional de Saúde.

-“Esse é o primeiro passo, o passo mais importante. A aprovação por parte do Conselho Nacional de Saúde é igual a um aval” – disse Renan, ao comemorar a notícia.

Desde a gestão do então ministro Fernando Haddad, da Educação, que o senador Renan vinha lutando para obter a autorização para o Cesmac criar o curso de Medicina, a pedido do reitor João Sampaio.

Mas, antes de o Ministério da Educação decidir, é imprescindível a aprovação do Conselho Nacional de Saúde, o que ocorreu na tarde desta quarta-feira.

-“Agora, vem o segundo passo, que o pleno do Conselho ( Nacional de Saúde ) aprovar a decisão dessa comissão. E nós fomos informados que o pedido do Cesmac está na pauta para a primeira reunião do Conselho no ano de 2014”, explicou Renan.

A polícia do sargento Garcia e a Assembleia do Diabo sedento
     │     11:39  │  7

Brasília – Final de ano, alta temporada turística; duas jovens conversavam no “fumódromo” em frente à Chapelaria do Senado combinando se encontrarem “na Praia do Francês”, e eu do lado ouvindo.

Fiquei na dúvida: será que é a Praia do Francês em Maceió?

Mas esperei por mais detalhes até que confirmei que era mesmo a Praia do Francês em Marechal Deodoro, porque uma das jovens disse à outra que iria ficar “na casa do Galego, na Barra de São Miguel”?

Não dá para saber quem é o “Galego”, mas deu para saber que o “Galego” comprou uma casa de veraneio na Barra de São Miguel e tanto o “Galego” quanto as duas jovens que conversavam sobre as férias do final do ano são goianos e trabalham no gabinete de um senador goiano.

Ufa! Que orgulho de ser alagoano e de ter nascido em Maceió.

Lembrei-me da viagem que fiz de carro, em 2011, entre Curitiba e Porto Alegre, na companhia do amigo Carlos, cunhado do amigo e colega jornalista Laurence Lima.

Na volta da viagem, ao passar pelo município de Sombrio-SC, sintonizamos a rádio FM local que estava com uma promoção para o Dia dos Pais naquele ano.

-“Seu pai merece o melhor: uma semana em Buenos Aires, ou em Maceió” – anunciava o locutor da Sombrio FM atraindo dezenas de telefonemas de ouvintes e candidatos a ganharem o melhor.

E o melhor era Buenos Aires ou Maceió.

É até de arrepiar, apesar da temperatura de 5 graus a época. Como Maceió atingiu esse conceito que não é mais nacional, porque o cantor norte-americano Bill Paul incluiu Maceió entre as duas cidades que ele mais acha bonita?

A outra cidade da preferência do Bill Paul é Miami.

– Por que Maceió e Miami? Perguntou o repórter.

As duas têm muita água. Eu adoro a água… – respondeu Bill Paul.

Ê, Alagoas! Por que só os de fora de veneram? Por que os de dentro te maltratam tanto, te humilham tanto? Será que tu mereces ser tratado assim?

Pensando bem, há controvérsias. Vejamos: a polícia militar está em greve e se embola no chão encenando ferimentos e mortes. É um espetáculo circense, mas inédito. Onde já se viu policial militar se embolando no chão amontoados e, pior, alguns deles fardados?!

Onde?

Só em Alagoas. Parece-me não existir Estado mais escroto na federação, senão vejamos novamente: a Assembleia Legislativa quer mais dinheiro e, se o governo não der, os servidores entram em greve.

Mais dinheiro? Mais dinheiro pra quê?

Será que tudo isto que está acontecendo em Alagoas não se deve à ausência de alguém com coragem, patriotismo e dignidade para aplicar a lei?

Envolvida em duas denuncias seguidas, e, por conseguinte, reincidente no crime de desviar dinheiro do duodécimo, seria o caso da Assembleia Legislativa evitar tal afronta de pedir mais dinheiro.

Mas não há constrangimento algum nem eles consideram uma afronta, logo, diante da ausência de quem aplique a lei, todos nós merecemos passar pelo que estamos passando.

E tome mais dinheiro para a Assembleia. E se sobrar algum, por favor comprem colchões para os policiais militares da próxima vez não ficarem embolando no chão sujo dos calçamentos.

Ah! Mas isso é pedir demais.  Não vai sobrar nada porque eles vão desviar tudo de novo…

A Dilma descobriu que precisa do Renan perto dela
   17 de dezembro de 2013   │     15:07  │  1

Brasília – O senador Renan Calheiros está fechando o ano com o saldo positivo de quem superou obstáculos difíceis e não só recolocou a si mesmo numa posição de destaque no cenário político nacional, mas também o PMDB.

Renan voltou à presidência do Senado e a sua administração adotou medidas inéditas na Casa. E apesar de alguns terem reclamado no começo, não se ousou questioná-lo pelas ações moralizadoras que levaram à redução de despesas.

Afinal, era isso o que se cobrava sempre.

Entre os jornalistas que cobrem o Congresso Nacional, a unanimidade agora é em torno da habilidade e competência com as quais Renan foi retirando as pedras colocadas no seu caminho de volta à presidência do Senado.

Lembrem-se de que, no começo da Legislatura, falava-se no “G-8”, que era o grupo de oito senadores do PMDB que se apresentavam como “independentes”, ou seja, não iriam seguir a orientação do líder – que era o senador Renan.

Hoje, restam apenas dois – Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos – e isso porque ambos enfrentam dificuldades insuperáveis nas suas bases – o Jarbas Vasconcelos, por exemplo, dificilmente se reelegerá em 2014.

O senador Renan implodiu o “G-8” com tanta habilidade e maestria, que ninguém ouviu o estampido. E ainda, na condição de líder, evitou a crise com a saída do senador Romero Jucá da liderança do governo.

Para voltar à presidência do Senado, Renan desmontou várias bombas e a mais poderosa delas a que o próprio PT jogou no colo da presidente Dilma, para que a armasse.

Dilma chegou a propor ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que é senador licenciado, que voltasse ao Senado e se candidatasse a presidente da Casa com o apoio dela. E quando a Dilma ouviu a resposta de Lobão, ela concluiu que estava diante de um PMDB  unido – que o Renan tinha tornado forte.

O senador licenciado e ministro Edison Lobão respondeu à Dilma:

– “Eu volto ( para o Senado ), mas para votar no Renan pra presidente”.

Diante da realidade que se transformou graças a esse trabalho de verdadeiro mestre, o senador Renan se transformou no principal interlocutor da presidente Dilma com o PMDB – e, de quebra, com o Congresso Nacional.

A Dilma descobriu que precisa do Renan perto dela.

A violência nossa de cada dia, que nos deram ontem, hoje e…
   16 de dezembro de 2013   │     7:27  │  3

Brasília – Até a manhã desta segunda-feira 16 foram registrados 645 homicídios em Brasília, de acordo com levantamento da Rede Globo no Distrito Federal.

Se fosse para retaliar os cadáveres seria igual a 1,8 pessoas morta por dia, em Brasília.

Vale ressaltar que a estatística da Globo não inclui as cidades do entorno, que pertencem a Goiás, e onde a violência é ainda maior.

E ao mesmo tempo em que a violência aumenta dá-se a redução do número de vagas nos presídios, por causa da superlotação.

O principal presídio de Brasília, conhecido como Papuda, tem uma população carcerária duas vezes e meia a sua capacidade, o que levou o Tribunal de Justiça do DF a suspender os mandados de prisões.

Em Brasília, quem tem mandado de prisão em aberto só vai preso se der um vacilo; por obra da ação policial não será preso jamais porque não tem vaga no presídio.

A violência ficou sem controle e a sociedade cobra uma resposta do poder público e não tem; pelo menos até agora o poder público passou a imagem da incapacidade.

Quando se fala em poder público entendam-se todas as esferas da administração pública, ou seja, os três poderes.

Não há como controlar a violência sem o esforço conjunto dos três poderes.

É preciso mudar a lei e não só para torná-la moderna, mas, sobretudo, ágil. Se a violência está em Brasília, que possui a polícia mais bem aparelhada e a mais bem paga da América Latina, a violência está foram de controle, como não está a situação em Alagoas – por exemplo?

O pior é que ninguém está discutindo a catástrofe; todos parecem conformados com os riscos diários de sair à rua ou de abrir a garagem de casa.

Estamos nos acostumando. Um crime é apenas mais um número na estatística, nessa violência nossa de cada dia que nos deram ontem, hoje e amanhã.