O ano terminou, mas os problemas de 2013 não; aliás, se for olhar muito para trás descobriremos que são problemas antigos – que ninguém até hoje conseguiu dar jeito.
Assim tem sido Alagoas, onde a generosidade da natureza que nos premiou com tanta beleza não tem sido igual ao amor dedicado à terra natal.
Há problemas na educação, na saúde e na segurança, e qualquer que seja a solução ela passa necessariamente pelo desenvolvimento econômico.
É preciso gerar empregos e para gerar empregos é preciso uma política consistente e, sobretudo, o compromisso de que os projetos não sofrerão solução de continuidade.
Chega a ser humilhante comparar o quadro de Alagoas com Sergipe, nessa questão de expansão industrial.
Nos últimos 20 anos Sergipe e o Piauí deram um salto quantitativo e qualitativo na sua economia, que empurrou Alagoas para o último lugar.
No Piauí deve-se muito aos gaúchos, que migraram para o cerrado; em Sergipe deve-se muito ao compromisso político.
Lembro-me do episódio da urbanização da Praia da Atalaia. O governador era o João Alves e o prefeito o saudoso Marcelo Déda, adversários e os extremos da política sergipana – um oriundo do PFL e o outro ativista e sindicalista do PT.
Pois bem; em 2005, eu tive a oportunidade de viajar para Sergipe na companhia do empresário Luiz Carlos Barreto e lá fomos recebidos pelo governador João Alves.
Eu perguntei ao governador como ele tinha conseguido resolver o impasse para a obra da urbanização da Praia de Atalaia, com o prefeito sendo do PT.
E o governador João Alves respondeu:
– “Eu chamei o Marcelo Déda e falei: Marcelo, a gente não pode prejudicar a população só porque nós somos adversários. Vamos fazer o seguinte: você está com problema para retirar aquele pessoal que se instalou em barracas. São ocupações irregulares. Você precisa retirar trinta deles, não é? Pois vamos fazer o seguinte: eu pago 2 mil e 500 reais de indenização para quem quiser sair espontaneamente. O Estado vai pagar e vamos anunciar isto. Pronto! A gente queria retirar 30 invasores e quando eu disse que ia pagar 2 mil e 500 reais apareceram mais de 40 e nós resolvemos o problema”.
Eu também perguntei ao então governador João Alves por que na barragem de Xingó, do lado de Sergipe, tem uma saída d´agua com 1 metros de diâmetro, para irrigação, e do lado de Alagoas não tem?
E ele me respondeu:
– “Essa saída d´agua é para o nosso Projeto Califórnia. Na época eu sugeri ao governador ( de Alagoas ) fazer o mesmo e ele ( o governador de Alagoas ) disse que não tinha interesse não”.
Por aí dá para entender porque Sergipe atingiu o estágio que atingiu – imaginem uma fábrica da Lorenzetti em Laranjeiras produzindo eletrodomésticos, ou a fábrica do conhecidíssimo “Leite de Rosas” em Rosário do Catete.
Agora vejam o resultado de quando os políticos agem com honestidade: o João Alves hoje é prefeito de Aracaju e o Marcelo Déda faleceu precocemente no exercício do governo do Estado.
E deixou o exemplo de que dá sim para se fazer política com o “P”maiúsculo. O próximo governador vai receber um Estado com problemas de 2013, que vieram de 2012, que vieram de 1900 e antigamente…
PS – A todos que me honram com a leitura e os comentários, um FELIZ 2014! A todos que, involuntariamente magoei, o pedido de perdão e o desejo sincero de um FELIZ 2014. Enfim, a todos os companheiros da Gazetaweb, da Organização Arnon de Mello, aos leitores e anunciantes, um FELIZ 2014!
Alagoas é comandada por duas dezenas de famílias ricas e agrárias, quebraram o PRODUBAN, as prefeituras , o Estado, a Assembléia Legislativa, o Tribunal é de Faz de Contas, a Justiça cega. E, finalmente, podemos dizer, com apoiadores de classe média, bajuladores. Os oprimidos nunca serão contemplados em suas políticas. O ditado aqui é: MANDA QUEM PODE OBEDECE QUEM TEM JUÍZO.
É por isso que aquele rapaz, outro dia, puxou uma pistola para um jovem estudante , expulsando-o do ônibus e fechou com chave de ouro: “Quem manda nessa bosta sou eu”, quem censurá-lo estará cometendo um grande erro, pois , nas Alagoas é assim mesmo, ele só reproduziu o que ouve desde pequeno dos Senhores da Casa Grande.
Aqui em Sergipe Marcelo Deda era um dos queridinhos da Dilma, por isso a gente se desenvolveu mais do que vocês, alagoanos, que só sabem puxar o saco da Dilma, de Lula e dos Mensaleiros. E a impressa apoia! Babacas de alagoanos bestas!
Um excelemte 2014 repleto de saúde.
Caro Bob, antes um Feliz 2014 ao amigo e aos seus fiéis leitores e demais alagoanos DE BEM – aos DO BEM nem precisa, já estão muito bem demais!
Serei breve, sinóptico e sintético, sem maiores delongas e prolixidades.
O que nos falta (não somente em AL, mas no nosso País inteiro) é uma POLÍTICA DE ORDEM e SEGURANÇA PÚBLICAS e de DEFESA CIVIL*, evidente, óbvia e claramente que nela se insere, também, principalmente e sobretudo, todo o sistema penitenciário ou presidiário, que carece de uma polícia específica ao setor, com carcereiros e agentes penitenciários federal e estadual conquanto DEVER-PODER do Estado zelar pelos reclusos e detentos condenados pelo Judiciário.
Chega de imediatismo e empirismo e de improvisos de amadores apaniguados em cargos estratégicos de Estado; tem-se CRIADOS cargos para serem exercidos pelos séquitos comensais ou militantes; eis a verdade!
Sem uma POLÍTICA DE ESTADO, nacional, permanente, suprapartidária, clara, definida, integrada, articulada e distribuída equitativa, equânime e nacionalmente, mormente aos estados fronteiriços ou limítrofes com outros países, sobretudo, aqueles produtores de COCA – vejam em nosso blog abaixo -, sem descurar de nosso infinito espaço aéreo e imensurável litoral desguarnecidos, despoliciados, desfiscalizados e despatrulhados, os narcotraficantes e integrantes das FARC’s aliadas do atual (10)governo, a violência será a grande vencedora a imolar vidas e mais vidas, mormente de nossos jovens e adultos, e tendo como seus algozes sempre os delinquentes juvenis adolescentes INIMPUTÁVEIS conquanto protegidos pelo ECA: ESTATUTO do CRIMINOSO ADOLESCENTE; que o trata, o cuida e o zela eu tutela como se fora uma criança inocente!
*Em termos de DEFESA CIVIL, o que temos vistos ao longo de decênios invés de POLÍTICAS PREVENTIVAS DE CATÁSTROFES senão a reiterada repetição de tragédias anunciadas ou previsíveis e, portanto, evitáveis e cujas medidas paliativas se restringem aos sobrevoos de áreas sinistradas por ditos “governantes”; ou não? Todo ano se repetem as mesmas tragédias sazonais ou temporárias das chuvas de verão com as mesmas enchentes, ou desabamentos ou deslizamentos de terras e morros soterrando casas e seus viventes quando não afogando-os em torrentes desaguadas em rios, riachos e córregos!
PREVENIR NADA MAIS É QUE EVITAR! E evitar parece não ser a melhor das AÇÕES DE GOVERNOS, pois que refletem mais OMISSÕES!
Fora disso é navegar na maionese!
Abr
JG
PS: há mais em nosso http:gouveiacel.blogspot.com