Brasília – O senador Renan Calheiros está fechando o ano com o saldo positivo de quem superou obstáculos difíceis e não só recolocou a si mesmo numa posição de destaque no cenário político nacional, mas também o PMDB.
Renan voltou à presidência do Senado e a sua administração adotou medidas inéditas na Casa. E apesar de alguns terem reclamado no começo, não se ousou questioná-lo pelas ações moralizadoras que levaram à redução de despesas.
Afinal, era isso o que se cobrava sempre.
Entre os jornalistas que cobrem o Congresso Nacional, a unanimidade agora é em torno da habilidade e competência com as quais Renan foi retirando as pedras colocadas no seu caminho de volta à presidência do Senado.
Lembrem-se de que, no começo da Legislatura, falava-se no “G-8”, que era o grupo de oito senadores do PMDB que se apresentavam como “independentes”, ou seja, não iriam seguir a orientação do líder – que era o senador Renan.
Hoje, restam apenas dois – Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos – e isso porque ambos enfrentam dificuldades insuperáveis nas suas bases – o Jarbas Vasconcelos, por exemplo, dificilmente se reelegerá em 2014.
O senador Renan implodiu o “G-8” com tanta habilidade e maestria, que ninguém ouviu o estampido. E ainda, na condição de líder, evitou a crise com a saída do senador Romero Jucá da liderança do governo.
Para voltar à presidência do Senado, Renan desmontou várias bombas e a mais poderosa delas a que o próprio PT jogou no colo da presidente Dilma, para que a armasse.
Dilma chegou a propor ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que é senador licenciado, que voltasse ao Senado e se candidatasse a presidente da Casa com o apoio dela. E quando a Dilma ouviu a resposta de Lobão, ela concluiu que estava diante de um PMDB unido – que o Renan tinha tornado forte.
O senador licenciado e ministro Edison Lobão respondeu à Dilma:
– “Eu volto ( para o Senado ), mas para votar no Renan pra presidente”.
Diante da realidade que se transformou graças a esse trabalho de verdadeiro mestre, o senador Renan se transformou no principal interlocutor da presidente Dilma com o PMDB – e, de quebra, com o Congresso Nacional.
A Dilma descobriu que precisa do Renan perto dela.
E DO POVO TAMBÉM. É CLARO!!!MAS, ESSE POVO NÃO TÁ TÃO BESTA COMO TEMPOS PASSADOS… O ROUBO TÁ DEMAIS,NÉ???????????????????