Se tudo caminhar como está caminhando até agora, a disputa pela presidência da República em 2014 será entre duas mulheres: Dilma Rousseff e Marina Silva.

Se a eleição de uma mulher para presidir o país já quebrou o tabu, duas mulheres disputando o mesmo trono é algo que muitos jamais admitiu mesmo em sonho.

E o que isso significa?

Para os homens significa muita coisa; significa, por exemplo, que eles não conseguiram se firmar como o lado oposto – e, neste caso, que mais perderá será o senador Aécio Neves.

Com o bastão de candidato da oposição, Aécio ainda não empolgou. E os demais que se apresentam como opositores praticamente não têm aparecido nas pesquisas.

Diz-se que ainda é cedo.

É não. Para quem deseja entrar no páreo o momento já começou; a Marina Silva, por exemplo, é candidata a presidente da República desde 2010.

E a Marina está no páreo porque tem um programa – os demais candidatos têm planos.

Marina não é nada do que se apresenta e o programa de governo dela, se ela quisesse, poderia ter sido escrito pelos Estados Unidos ou a Europa que cobiça a Amazônia.

Mas, pelo menos, tem um programa.

Com 38% de aprovação nas pesquisas, a presidente Dilma já sabe que será muito fácil para ela deixar os opositores homens na rebarba.

A eleição de 2014, para presidente da República, tem tudo para ser uma briga de mulheres. Como ninguém jamais viu.

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