Depois de obter a licença prévia para o estaleiro em Alagoas, o senador Renan Calheiros pediu ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, senador Vital do Rego, que “acelerasse” a apreciação do projeto do IBAMA para criação de novos 400 cargos no órgão.
O projeto foi colocado “em banho-maria” na CCJ, depois que Renan pediu vistas alegando que o IBAMA estava devendo explicações a Alagoas pela demora na concessão da licença do estaleiro – que será construído em Coruripe.
-“Não foi nada contra os servidores do IBAMA, mas precisávamos de um esclarecimento sobre o critério de concessão da licença ambiental para a construção de estaleiros. Em outros estados não ocorreu toda essa celeuma que aconteceu em relação a Alagoas”, disse Renan.
Finalmente concedida a licença prévia, o projeto do IBAMA começou a andar esta semana na CCJ do Senado.
Mas, se a celeuma sobre a concessão da licença ambiental se desfez, outra celeuma está em voga. Trata-se da disputa sobre quem é afinal o padrinho da criança, digo, do estaleiro.
Besteira, é verdade. Coisa própria de Alagoas, onde se costuma dividir quando se deveria somar.
Para se fazer justiça, quem primeiro apareceu alardeando a construção do estaleiro em Alagoas foi o ex-deputado federal, e hoje suplente, João Caldas. E até o chamaram de bravateador por isso.
Caldas se aproximou do empresário German Efromovich, que é dono do Estaleiro da Ilha do Governador S/A (Eisa) e do Estaleiro Mauá, ambos no Rio de Janeiro, e já tem negócios em Alagoas – ele extrai 800 barris de petróleo por dia, na área do Tabuleiro do Martins.
O que veio depois foi o mutirão.
Mas, sem dúvida, as posições assumidas pelos senadores Renan Calheiros e Fernando Collor foram decisivas para a obtenção da licença.
Renan demonstrou a sua insatisfação com a demora do IBAMA em conceder a licença, e o Collor chegou até a arrumar uma sala – ele mesmo – para que a delegação alagoana se reunisse com a ministra do Meio-Ambiente, Izabella Teixeira, no próprio ministério.
Não havia sala disponível no momento, no ministério, para acomodar tanta gente na reunião, e o Collor saiu ele mesmo abrindo portas até encontrar uma sala e anunciar:
– “A reunião pode ser aqui”.
E depois, na condição de presidente da Comissão de Infraestrutura, o Collor se manteve em contato permanente com a ministra Izabella Teixeira até vencê-la pelo cansaço.
Orçado em R$ 2 bilhões, o estaleiro alagoano já tem a encomenda para três navios e duas sondas marítimas. A previsão é de que vai gerar entre 8 e 10 mil empregos diretos e indiretos, o que para o senador Renan significa a redenção de uma área tão carente quanto o Litoral Norte.
Gente! O importante agora é que o alagoano fique a ver navios. Literalmente.
Quando existe disposição para o trabalho e vontade de ver as coisas boas acontecerem são esses os resultados, todos sairam ganhando e os senadores Calheiros e Collor merecem nosso reconhecimento por tornarem realidade está obra que será um marco no desenvolvimento de Alagoas
Realmente, sem o apoio de pessoas como Collor esse grande projeto ainda demoraria muito mais para sair! Precisamos de pessoas que realmente coloquem ” a mão na massa” ! Parabéns ao senador e a todos que se empenharam de verdade para mais essa conquista para nosso estado.
Não há dúvidas de que, sem o apoio do Collor, esse estaleiro jamais passaria de uma vontade. O senador está de parabéns pela coragem e força de vontade em defender interesses que afetam tão positivamente os alagoanos. A aliança entre Collor e Renan para a viabilização do projeto foi de suma importância! Ambos estão de parabéns! Obrigado