Na reunião com os prefeitos de todo o país, que vieram protestar em Brasília, o senador Renan Calheiros surpreendeu na condição de presidente do Congresso Nacional, ao criticar o número excessivo de ministérios – são 39 ministérios e alguns se conflitando.
O presidente do Senado propôs a redução brusca, com a eliminação de uma dezena de ministérios que só servem para tornar a administração pública mais pesada e cara.
Muitos se surpreenderam com as criticas de Renan, que foi aplaudido pelos prefeitos e convidados presentes à reunião. Mas, o presidente do Senado deixou a dica para essa posição ao falar sobre as recentes decisões da Casa.
– “O Senado tem a honra de estar deliberando como cobrado pelas manifestações populares acontecidas recentemente em todo o Brasil” – disse Renan.
Ou seja: a pauta do Senado será deliberada pelas cobranças que vêm dessas manifestações, com as quais o presidente do Senado concorda.
E há sim novidades, como o projeto fixando o prazo de 30 dias para que o Congresso Nacional aprove os vetos do governo. Se o prazo não for obedecido, a pauta fica trancada.
E é do senador Renan o projeto que acaba com a aposentadoria proporcional como forma de punição para promotores e juízes que cometem crimes. A proposta ouriçou principalmente a magistratura, que teme perder o direito à vitaliciedade mais à frente.
Renan tranquilizou a classe, ao sustentar que não se mexe em “causas pétreas”, mas observou para o clamor das ruas contra determinadas regalias que são inconcebíveis para o cidadão, tais como o foro privilegiado e a aposentadoria proporcional como punição.
E para mexer na esfera judicial, já tramita o projeto do senador Fernando Collor fixando mandato para os ministros do Supremo Tribunal Federal e a idade mínima para ingresso no STF. Pela proposta do Collor, o ministro do STF ficará no cargo por 15 anos e só poderá ser nomeado ministro se tiver mais de 45 anos de idade.
E nessa de atender ao clamor que vem das ruas, o senador Renan tem conseguido proteger o próprio governo – ainda que a presidente Dilma não tenha conseguido evitar as vaias.
Há,então o sr.vai renunciar? Entre os clamores das ruas está também o que pede a sua saída imediata do CONGRESSO NACIONAL,há esse esquece……….engaveta.
Espero que esse projeto de fato seja aprovado, concordo com o Collor exigir a idade mínima para ministro STF será mais proveitoso, temos que modificar o sistema, mudar certos padrões, apoio totalmente essa ideia.
Acho muito interessante esse projeto de Collor sobre os ministros do STF. Excelente proposta, tanto no tocante à idade mínima, quanto ao tempo de trabalho. é tempo de mudança!
Muito boa a proposta do senador Collor! Para mim, sempre fez todo o sentido se definir uma idade mínima para se tornar um Ministro na Casa Máxima da Justiça brasileira. Não faz sentido juristas sem experiência poderem se candidatar a uma vaga para a qual não estão aptos ainda. Apenas a experiência pode garantir que eles exercerão um bom trabalho. Muito bom ver que os senadores de Alagoas têm trabalhado tão arduamente!