Antes a pena aplicada aos que praticavam crimes relegava a restrição à liberdade, que só foi admitida quando a sociedade se declarou evoluída e descartou a barbárie.
O Código de Hamurábi e o que veio em consequência dele, como forma de penalidade, foi finalmente rasgado no chamado mundo civilizado.
Mas agora se pergunta: onde está a civilidade para quem ateia fogo na vítima ainda viva, ou atira na cabeça de uma criança de 5 anos de idade só para fazê-la se calar do choro?
O que está se passando?
No momento em que a sociedade se manifesta nas ruas exigindo reformas gerais, inclusive na conduta das autoridades, o que se vê é que antes de tudo é preciso resgatar a vida.
Há uma banalização geral. Morrer vítima de bala perdida ou endereçada; morrer queimado vivo; matar uma criança porque ela está chorando, tudo parece normal.
Enquanto o noticiário estiver na mídia, a indignação ainda persiste; mas essa indignação é momentânea porque a sociedade parece ter se acostumado com o mal.
É carma – dizem uns; é a falta de Deus no coração – sustentam outros.
Carma ou a ausência de Deus, seja lá o que for, essas explicações só alimentam a indiferença e o conformismo. É como quem diz: tem que ser assim; está escrito que será assim.
Sem duvida que é por isso que veio o resultado de uma pesquisa, camuflada pelas autoridades, onde a maioria dos brasileiros pede a pena de morte.
Esses que pedem a pena de morte, é porque se cansaram de ver a morte sem pena. Igual aos dentistas queimados vivos e a esse garoto de 5 anos morto com um tiro na cabeça, só porque chorava diante do medo.
Para onde vamos?
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Roberto Vilanova, é muito pertinente o seu artigo sobre a banalização da “morte sem pena”. O Governo e o Congresso Nacional, agora sob a pressão direta do “clamor das ruas”, terão que se posicionar para que a Lei seja modificada, não para instituir a “pena de morte”, mas para fazer tirar o País da indigência em que vive devida à precariedade ou inexistência dos serviços de educação, saúde e segurança pública, entre outros.
Ou mudam-se estas situações, ou o Brasil vai seguir sob o trágico domínio das duas formas de matar: “com pena e sem pena”, esta já praticada há muito tempo, no País, à revelia da Lei, desde o auge do coronelismo..
Comentário corajoso e lúcido !
O BRASIL É UM PAÍS QUE A POPULAÇÃO NÃO SABE REALMENTE O QUE QUER, SE ALGUÉM SUGERE A PENA DE MORTE, O PRÓPRIO POVO TEM PENA, SE SUGERE, PENA PERPÉTUA , O POVO TEM PENA, AFINAL, QUEM TEM PENA É GALINHA, OU ISSO É DITO POR NÃO DITO?
INTERESSANTE É QUE TODO BRASILEIRO QUER QUE AS COISAS SEJAM SOLUCIONADAS, E QUER NÃO SEJA ESQUECIDAS, MAIS POR TRÁS DISSO TUDO, TEM A COADJUVAÇÃO COMPARTILHADA, SEMPRE TEM ALGUÉM DA FAMÍLIA OU AMIGOS QUE FAZEM AS PESSOAS RECUAREM EM TERMOS DE PENA, NA REALIDADE O BRASILEIRO NÃO GOSTA DE JUSTIÇA, É PENA PRA LÁ, PENA PRA CÁ E DESSA MANEIRA NÃO TEREMOS NUNCA A ORDEM E PROGRESSO. QUE PENA AAAAAA
Por favor, Bob permita-me. O que os PTralhas e apoiadores da presidente dilminha do chefe, que ao invés de da emprego, saúde e educação padrão FIFA apenas da esmola, tem a falar sobre a pesquisa do Datafolha? A seguir parte da pesquisa: A avaliação positiva do governo da petista caiu 27 pontos em três semanas. Hoje, 30% dos brasileiros consideram a gestão Dilma boa ou ótima. Na primeira semana de junho, antes da onda de protestos que irradiou pelo país, a aprovação era de 57%. Em março, seu melhor momento, o índice era mais que o dobro do atual, 65%. A queda de Dilma é a maior redução de aprovação de um presidente entre uma pesquisa e outra desde o plano econômico do então presidente Fernando Collor de Mello, em 1990, quando a poupança dos brasileiros foi confiscada. Naquela ocasião, entre março, imediatamente antes da posse, e junho, a queda foi de 35 pontos (71% para 36%). Em relação a pesquisa anterior, o total de brasileiros que julga a gestão Dilma como ruim ou péssima foi de 9% para 25%. Numa escala de 0 a 10, a nota média da presidente caiu de 7,1 para 5,8. Neste mês, Dilma perdeu sempre mais de 20 pontos em todas regiões do país e em todos os recortes de idade, renda e escolaridade. O Datafolha perguntou sobre o desempenho de Dilma frente aos protestos. Para 32%, sua postura foi ótima ou boa; 38% julgaram como regular; outros 26% avaliaram como ruim ou péssima. Após o início das manifestações, Dilma fez um pronunciamento em cadeia de TV e propôs um pacto aos governantes, que inclui um plebiscito para a reforma política. A pesquisa mostra apoio à ideia. A deterioração das expectativas em relação a economia também ajuda a explicar a queda da aprovação da presidente. A avaliação positiva da gestão econômica caiu de 49% para 27%. A expectativa de que a inflação vai aumentar continua em alta. Foi de 51% para 54%. Para 44% o desemprego vai crescer, ante 36% na pesquisa anterior. E para 38%, o poder de compra do salário vai cair –antes eram 27%. Os atuais 30% de aprovação de Dilma coincidem, dentro da margem de erro, com o pior índice do ex-presidente Lula. Em dezembro de 2005, ano do escândalo do mensalão, ele tinha 28%.
Com Fernando Henrique Cardoso (PSDB), a pior fase foi em setembro de 1999, com 13%.
Em dois dias, o Datafolha ouviu 4.717 pessoas em 196 municípios. A margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos. Se quiserem ler a integra da pesquisa acessem: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/06/1303541-popularidade-de-dilma-cai-27-pontos-apos-protestos.shtml. ACESSIBILIDADE, um direito de todos.
Não sou jurista porém, percebo que dois fatores importantíssimos devem ser observados para a aplicação ou não da PENA DE MORTE. O primeiro é que se relacione para quais tipos de crime, deve ser aplicada a PENA DE MORTE; O segundo é que se tenha realmente a certeza de quem praticou o crime. Com isso, evita se que alguém que tenha matado para se defender seja punido com a PENA DE MORTE. Exemplo : Um assaltante vai assaltar alguém e para não morrer, esse alguém mata o assaltante. Aí, essa pessoa vai ser punida com a PENA DE MORTE ? Fico triste em dizer isso, mas, do jeito que as coisas vão caminhando, tem se a impressão que ou aplica se a LEI DO TALIÃO ou, não haverá LEI e nem autoridade na face da TERRA que reduza o índice de violência. Se o CAPÊTA “MATA SEM PENA” uma criança, “PENA DE MORTE” para o CAPÊTA. Se as autoridades e os governantes querem homens e mulheres de bem no futuro é importantíssimo que eles invistam fortemente na EDUCAÇÃO das crianças, adolescentes, jovens e adultos porém, têm se que ir mostrando que quem cometer delitos (independentemente de ser MAIOR INFRATOR ou MENOR INFRATOR) vai sentir o PESO DA LEI. Aí, não se veria MENORES INFRATORES (muitos deles com 12, 13 anos já sendo CHEFES DE QUADRILHAS e se sentindo protegidos pelas LEIS) praticando atrocidades/barbaridades e zombando do POVO e da LEIS na frente das câmeras de TV.
Na verdade, a rigor e de fato, induvidosa, irreprochável e insofismavelmente, em nosso Brasil já há ambas as penas: a de morte sem pena e a pena de morte! Não institucionalizadas, é verdade. Mas banalizadas, popularizadas e vulgarizadas porquanto praticadas pelos meliantes contra aos cidadãos e cidadãs brasileiros.
Ambas se destinam ao cidadão DE BEM refém, receoso e recluso em seu LAR – que fora seu ASILO inviolável – mercê dos delinquentes juvenis ou dos adolescentes assassinos ou de crianças violentas que sabem que não há LONGA MANUS que os alcancem haja vista sua certeza de proteção pelo MANTO DA IMPUNIDADE chamado de ECA – Estatutos dos Criminosos Adolescentes – que há mais de vinte e três anos os protegem, os tornam IMPUNES, ou imunizam ou os tornam invulneráveis aos poderes de e da polícia, sobretudo, porque inalcançados ou não molestados ou não atingidos às sanções criminais do arcaico, obsoleto e caduco Sistema Criminal Brasileiro, que se funda, basicamente, numa única LEI de 1939, portanto, do século e milênio passados. Em síntese, resumo ou sinopse apertada é isso!
Enfim, ainda há uma AGRAVANTE: a Lei antidrogas é uma DROGA, sob o ponto de vista de punição ou REPRIMENDA, INIBIÇÃO OU REPRESSÃO às mesmas e aos seus USUÁRIOS conquanto chama-os de “dependentes químicos” INIMPUTÁVEIS pelo atual Sistema porquanto COMPRAR, USAR, PORTAR e TÊ-LA CONSIGO E PARA SEU USO, PARA USO INDIVIDUAL, desde que numa quantidade mínima, sequer poderá ser PRESO. Só não pode e nem dever VENDER; se vender poderá ser preso como traficante.
Leiam em nosso Blog http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/06/o-flagelo-das-drogas-e-covardia-ou.html; http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/06/usuario-de-drogas-ou-dependente-quimico.html; http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/05/e-hora-de-um-basta-nessa-inclemente.html; e, por fim, http://gouveiacel.blogspot.com.br/2013/03/cracolandias-e-internacoes.html.
Grato pelo espaço.
Abr
JG
Meu caro Roberto ,você foi de uma extrema felicidade ao intitular “PENA DE MORTE x MORTE SEM PENA”.Creio que para freiar estes irracionais malfeitores só com uma medida extrema como essa,pois,chegamos a um ponto tal de CRUELDADE que NÃO há mais jeito ,”eles”PERDERAM O MEDO DA LEI PENAL BRANDA NOSSA,e só há uma saída ,é a tal de INJEÇÃO LETAL,onde seria menos cruel para os nossos ALGOZES,apesar de os marginais NÃO TEREM A MENOR PENA na hora de se matar um pai de família ou uma criaça só porque chora.Nestas manifestações está FALTANDO ISSO PARA QUE SEJA COMPLETA AS NOSSAS REIVINDICAÇÕES,a hora é essa ,sem demora ,pois,o País acordou e NÃO ESTAMOS MAIS DISPOSTOS A CHORAR NOSSOS MORTOS DE MANEIRA COVARDE E CRUEL SEM HAJA UMA RESPOSTA A ALTURA.A pena de morte “É PARA ONTEM”,pois,hoje choramos nós.Os DIREITOS “HUMANOS”foram até os pais da criança morta ,ofereceram “seus préstimos”,CLARO QUE NÃO,então,não há direitos humanos e sim,DESUMANOS.Os direitos humanos para humanos,e não para calhordas e facínoras que retiram a vida de uma criança por chorar nos braços de seus pais,BASTA PENA DE MORTE JÀ para crimes de LATROCÌNIO.Só falta este pedido ser assimilado pelo POVO para que a nossa INDIGNAÇÃO seja repleta de êxitos.Parabéns ao blogueiro Roberto Villanova pela felicidade do tema abordado.