A notícia da prisão de dois criminosos internacionais, de naturalidade theca, em Alagoas, carece de uma  suíte, ou seja, de desmembramentos.

Mas parece que está faltando jornalista investigativo, ou então o caso é sério e todos temem as conseqüências por mexerem num vespeiro.

Tem sido assim em Alagoas; a violência quando não dispara arma de fogo, dispara esses casos que levantam suspeitas.

Ora só. Para se tirar a Carteira de Identidade é necessária a Certidão de Nascimento e os dois estrangeiros apresentaram essa certidão?

Se eles a apresentaram, alguém cuidou de saber a procedência?

A Carteira de identidade deles é quente, ou seja, é legítima? Se é, como a obtiveram?

Outro dia a sociedade assistiu pela televisão o assassinato de uma pessoa no acesso ao Conjunto José Tenório. Em plena luz do dia e à vista de todos, o homem foi assassinado com tiros pelas costas e o assassino agiu numa demonstração de que estamos numa terra sem lei e ele confia na impunidade.

Alguém sabe dizer como está o caso? Qual foi o motivo do assassinato? A arma usada para o crime era um bem privado ou público?

Ah, morreu o assunto também foi? Pois então, que ninguém se queixe da violência porque quando na terra não tem lei, qualquer bala nas costas é bala de coco.

E qualquer foragido daqui ou de alhures, até do estrangeiro, pode se “naturalizar” sem burocracia.

E sendo assim, o que a geografia e os mares separam, a impunidade e a conivência unem. E já, já,  Alagoas terá retroagido para se confundir com a Sicília, Chicago ou Cale.

Afinal, somos uma estrela radiosa…

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