Países ricos esquecem compromisso com o meio-ambiente
   29 de abril de 2013   │     11:55  │  4

Se existe um tipo de pessoa que me deixa com os sete sentidos aguçados e a orelha em pé, é o ambientalista ou ecologista, principalmente o brasileiro.

Eu tenho o maior medo da Marina Silva e seus asseclas.

Talvez isso se deva ao trauma antigo; todos os ecologistas ou ambientalistas que conheci até hoje eram punguistas ou traidores da pátria. E se usam uma ONG como biombo, aí o caso é grave.

E o tal de Greenpeace?!

Pois é, é o tal do Greenpeace que ataca todos os países em desenvolvimento e acoberta os crimes ecológicos das potências mundiais?

Quer um exemplo?

A tragédia ambiental no Golfo do México, com o vazamento histórico de poços de petróleo. O Greenpeace não se manifestou, não protestou, não emitiu uma nota sequer de solidariedade.

Os Estados Unidos agora estão utilizando um mecanismo para exploração de petróleo que, além de poluente, é altamente tóxico.

E novamente o Greenpeace silencia.

Mas o Greenpeace sempre aparece para denunciar crimes ambientais no Brasil, especialmente na Amazônia – que é o sonho de consumo internacional.

Folgo agora ao saber o que disse o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, ao ser homenageado pelo “Colóquio Internacional sobre o Rio+20”.

Vejamos:

-“Os países desenvolvidos não estão mais interessados em reafirmar os compromissos da Rio 92”.

Disse o embaixador que a crise na Europa está levando os países esquecerem os compromissos com o meio-ambiente, compromissos esses que eles exigiam do Brasil com a conivência de maus brasileiros, inclusive índios, que se prestaram e ainda se prestam ao papel de inocentes úteis ou, quem sabe, traidores conscientes.

Quando ouço alguém falar de “buraco na camada de Ozônio” a vontade que sinto é definir de forma chula e pornográfica onde está na verdade o buraco.

A natureza deve ser preservada. Mas é imperioso que saibamos distinguir quem defende essa preservação por amor à pátria e quem a defende por compromisso com a traição.

A máscara caiu agora. Ecologista ou ambientalista estrangeiro deve ser tangido do país como inimigo perigoso; e o ecologista ou ambientalista brasileiro deve ser rigorosamente investigado para saber se age com fé ou por traição.

COMENTÁRIOS
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  1. Conney

    Blogueiro,

    não entendo como a gazeta cede espaço a um blog de nível tão rasteiro..
    conceitos tais como amor à pátria ou traição à pátria são tão antigos quanto a sua certidão de nascimento..
    aliás, Marina Silva, é muito mais do que uma ecologista ou ambientalista, ela advoga pela sustentabilidade, um conceito que não representa apenas preservação do meio ambiente, mas uma nova forma de organização/civilização.
    acho que o comentário do Marcelo Ribeiro descreveu muito bem isso.

    Abraço

    1. Walter Hauer

      Conney,você é um ecopata,a Marina Silva deu títulos e frases de efeito. Más não disse como é que vai fazer o desconsumo sustentado. De umas risadas da taconhaba moapungaba no blog mataalheiamamatanossa.blogspot,com

  2. fred

    Não só os paises ricos, mais também os nossos politicos, o irmão que melhorou de vida, isso meu caro BOB é o reflexo de que quem tem mais esquecem dos outros, é lamentavel , mais é verdade.

  3. Marcelo Ribeiro

    Caro Bob,

    Cuidar do meio ambiente deixou de ser diletantismo de bichos grilos, desocupados ou utopistas, para se transformar em algo premente e inadiável, face a crise ambiental planetária (escassez de água potável, depauperação dos recursos naturais etc). Evidentemente, existe picaretagem no discurso e na prática de muitas ONgs, como existe má fé em todas as atividades humanas. Contudo, com buraco ou sem buraco na camada de ozônio, o que é inaceitável é o Brasil adotar o princípio do desenvolvimento a qualquer preço, aniquilando a nossa biodiversidade (a maior do Planeta), poluindo as águas e aumentando as iniquidades sociais. O verdadeiro ambientalista pugna pela preservação ambiental e desenvolvimento econômico com inclusão social, especialmente em um estado em que a concentração de renda atinge níveis axiomáticos, como é o caso de Alagoas.

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