A censura só é boa no adversário e a lei tem que ser aplicada com o máximo rigor. Mas no outro.
Somos assim.
Fingir é inerente a nós humanos e todos nós fingimos e não adianta dizer que não, exceto para quem não é humano.
Quem é humano finge sim. E como!
Fomos capazes de descobrir uma utilidade no telefone celular que não foi cogitada pelo inventor – que é fingir que estamos telefonando.
Especialmente quando a gente quer fingir que não está só.
E novamente volta à discussão o deputado federal e pastor Feliciano, com a censura da Marília Gabriela em recebê-lo no seu programa na televisão.
Para fingir que não é censura, a desculpa é de que a Marília não iria servir de trampolim para eleger o Feliciano.
Conversa. Puro fingimento para não assumir a censura e a incoerência.
O Feliciano não precisa da Marília Gabriela para se eleger; não me consta, nem a ninguém, que o Feliciano tenha sido eleito graças à Marília Gabriela.
Eu quero reforçar que não acredito nem no deputado Feliciano e muito menos no pastor; e também a Bíblia do pastor Feliciano para mim é um gibi.
Mas quando você tenta censurá-lo eu fico a matutar: quem é o reacionário dos dois? O Feliciano ou a Marília Gabriela?
Ah! Então você é contra a censura, desde que não censure as suas ideias nem os que comungam com ela. Mas censurar o adversário pode.
É isso?
Tô bege. Ou melhor: já entendi. Somos humanos e temos essa indestrutível capacidade de fingir. Vence quem finge melhor.
A Marília Gabriela errou como profissional de comunicação, por não ouvir todas as partes; a Marília Gabriela errou por aplicar a censura; e a Marília Gabriela errou como cidadã, porque não respeitou o direito do outro de se expressar.
E assim fica difícil de saber quem é o reacionário dos dois. Ou quem finge melhor dos dois? Para você, quem é?
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Esses que pregam a salvação por meio de caridades e boas obras, estão redondamente enganados. Na verdade, querem um deus para cada satisfação pessoal, ou seja, querem que deus( assim mesmo com d minúsculo) se adapte aos nossos interesses e isso, tem levado muitos ao abismo da incredulidade e consequentemente, longe da salvação. Acordem, pois os dias estão contados e o filho do homem virá e não tardará…………………………………….
É interessante pensar que a bíblia é alvo de tantas criticas quando na verdade o que se quer é criticar a interpretação de humanos fundamentalistas. A bíblia quer queiramos ou não, é um livro espetacular. Admitamos, somos empobrecidos da consciência coletiva do servir ao outro. Que mundo individualista… Estamos em crise existencial coletiva, já não sabemos viver. Desaprendemos. Somos um projeto evolutivo que não deu certo enquanto espécie, nem como humanos… Se Deus existe, constatou o absurdo HOMO SAPIENS SAPIENS ser medíocre e esvaziado do sentir humano. A lógica da vida ficou capitalizada. Que pena! Não servimos para nada.
Bob, não faz muito tempo, Marília Gabriela entrevistou Silas Malafaia, e graças aos pensamentos iracundos, estapafúrdios, preconceituosos e incendiário de uma querela religiosa que formam fundamentalistas ou extremistas onde só a Igreja dele salva, garante a vida após a morte com muitos bens. Nunca vi Gabi tão incomodada em uma entrevista, tão envolvida no assunto quanto dessa vez. Convenhamos que Malafaia é agressivo na sua eloquência e é nessa agressividade que formam soldados preparando-os para uma “guerra santa”, tal qual as Cruzadas que a Igreja Católica encampou nos séculos XI, XII e XIII, um genocídio descabido, diga-se de passagem. Coincidentemente os mesmos argumentos que hoje se propagam nas hostes evangélicas.
Marília, certamente viu o VT de sua entrevista e atestou que não há uma condição plausível para sequer argumentar com tais pastores fundamentalistas, porque tudo que é contrário ao que lhe convém, sem argumentos obviamente, metem o satanás no meio da conversa. Aliás, a palavra satanás é mais proferida nos cultos do que a palavra Jesus, porque impõe o temor e é através desse temor que arregimentam fiéis que fragilizados por seus achaques entregam-se sem questionamentos ou ponderações.
Na nossa política brasileira, herdada dos portugueses quando aqui estiveram em séculos passados, é baseada no sectarismo, na cooptação, na troca de favores, não há um só cargo, seja no Ministério, seja nas Secretarias, que tenha alguém técnico no assunto. Põem qualquer um desde que façam o que os grupos partidários queiram que faça. E assim nasceu o então Presidente da Comissão de Direitos Humanos. Não há tecnicismo, a política é um embuste.
No caso de Feliciano, antes anônimo para os eleitores brasileiros, nem tanto para a Polícia Federal, qualquer cargo que fosse, lhe daria visibilidade política, tendo o cargo como trampolim para a sua escalada política. Até aí não há diferença alguma dos demais políticos, o que difere especificamente Feliciano dos demais, é que o mesmo está usando o sofrimento, a dor, o cerceamento de direitos das pessoas no Brasil afora para locupletar-se politicamente. E isso, convenhamos não é política na cepção da palavra.
Os programas de televisão atendem às suas emissoras e como tal, convidam ou vetam quem querem ou não. Deveria ser assim? Obviamente que não. Por exemplo, na Globo não vejo sendo entrevistado artistas da Record ou do SBT, nos telejornais nota-se o favoritismo partidário entre as emissoras, e há também o outro lado da moeda, artistas e políticos querendo um espaço em cadeia nacional para aparecer na TV, são os tais 15 minutos de fama que Andy Warhol preconizou, que alavancam suas carreiras e intenções espúrias ou não.
O que é bom para uns tem de ser para outros? Impor o meu pensamento é, no mínimo, insano. E a bem da verdade, como diz o velho ditado: “Cada macaco no seu galho”. Penso que ambos estão no mesmo patamar: errados!
Que eu saiba o programa dela é de entrevistas e não jornalístico. E outra, o “digníssimo” pastor Feliciano se convidou para o programa e a apresentadora recusou, com toda razão e direito… Audiência e polêmica não é tudo na tv, que bom!
O Pastor se esquece que quem rege a sociedade brasileira é a constituição e não a bíblia,seja ela qual for,não podemos deixar que devaneios religiosos prevaleçam sobre a vontade da maioria,é assim que funciona nossa democracia,sei que não é modelo pra país nenhum,mas,é a que temos e precisamos defendê-la,se deus disse isso ou aquilo,tem que renovar os votos, mandar outro mensageiro e dizer de novo,pois,a mensagem está deturpada à séculos,não havendo outra melhor o que se tem a fazer é praticar a tolerância e o respeito o próximo.
Concordo com você. Mas não é fingimento.
VOCÊ TEM TODO DIREITO DE PENSAR O QUE QUISER EM RELAÇÃO A BÍBLIA.PORÉM,SAIBA QUE UM DIA,VOCE VAI PRESTAR CONTA COM O AUTOR DA BÍBLIA E O CRIADOR DA SUA VIDA.
Herrar é umano!
Parabéns a esse falso Pastor e hipócrita, Feliciano!
Conseguiu acender uma fagulha perigosa entre os Cristãos brasileiros.
Penso que esse fariseu apareceu na mídia, para esquecermos outros assuntos mais importantes à Nação.
Caro Amigo!!!!!!! Essa Bíblia a qual o senhor faz referência no texto acima, é a mesma ontem, hoje e por toda eternidade. Ela serve de embasamento para o pastor, para o Feliciano, para mim e principalmente, acredito eu, para o amigo que ora necessita de maturidade espiritual para entender o que nela tá escrito e quais os objetivos das sagradas escrituras para nossas vidas. Portanto, diante do exposto, só me resta acreditar que o ” reacionário ” dos três, é o amigo. Abraços…..