O presidente Lula disse ao senador Renan Calheiros que não abre mão do apoio do PMDB, agora, em 2014 e sempre.
Para sempre talvez seja exagero; em política não existe a relação eterna. Mas se quiser se manter no poder, o PT do Lula e da presidente Dilma não pode mesmo abrir mão do PMDB.
Isto significa dizer que, no Rio de Janeiro, o senador Lindeberg Farias não será candidato a governador, porque o governador Sérgio Cabral já tem o candidato dele. Lula havia dito que Lindeberg “tem o direito” de disputar o governo do Rio, numa sutil manifestação de apoio, e a repercussão não foi boa.
Nem Lula nem Renan vazaram tudo o que conversaram, mas é certo que dois assuntos estavam na pauta: a situação do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no governo; e a candidatura de Renan a governador de Alagoas.
Sobre o presidente do Senado, desde 2011 que a sua candidatura ao governo de Alagoas está sendo discutida. A própria presidente Dilma tomou a iniciativa de estimulá-lo e tornou a fazê-lo na visita a Alagoas para inaugurar o primeiro trecho do Canal do Sertão – um projeto de muitos pais e alguns maus padrastos.
Dilma ligou para Renan dois dias da viagem, para avisá-lo de que citaria seu nome no discurso que faria em Alagoas. E fez mais: citou Renan também na entrevista ao pool de emissoras de rádio, para dizer que as obras anunciadas eram a pedido de Renan.
O senador Renan está incumbido de evitar o que o próprio PSDB já admitiu: a boa votação que Eduardo Campos terá em Alagoas, seja qual for o cargo que vai disputar.
Na conversa entre Lula e Renan foi tratado do prazo que o governo dá a Eduardo Campos para se decidir. Ele fica no governo ou assume a candidatura?
A dúvida é se ele vai sair candidato a presidente da República ou se vai se compor com o vice-presidente Aécio Neves.
Também deve ser levada em conta a situação de José Serra; não se sabe se Serra vai digerir a rasteira que o PSDB vai lhe dar ou se vai abandonar o ninho tucano.
Em 2014, tudo indica que serão três candidatos à presidência da República: Dilma com Michel Temer; o Aécio com Eduardo Campos; e José Serra com não sei quem. Ainda.
E mais a Marina Silva, que aposta na Cibernética com a sua “rede nacional”.
E Alagoas, como fica nesse quadro? A situação de Alagoas é “sui generis” nesse quadro nacional.
Vejamos:
O governador Téo Vilela é do PSDB, mas o próprio presidente do partido, Sérgio Guerra, admitiu que o governador Eduardo Campos, do PSB, é que será bem votado em Alagoas e na Paraíba.
O senador Benedito de Lira, do PP e aliado do governo, também é aliado do PSDB em Alagoas.
O senador Fernando Collor joga uma partida dificílima na tentativa de se reeleger; Collor vai enfrentar Téo Vilela e ambos precisam ter cuidado porque se polarizarem a disputa a Heloísa Helena pode se eleger – aliás, essa é a aposta de Heloísa.
Para Heloísa, quanto mais Collor e Téo se digladiarem mais chance ela tem de ser a terceira via. E para neutralizá-la só arranjando uma candidatura de esquerda com bagagem superior a 100 mil votos.
E Heloísa no Senado é tudo o que Lula, especialmente, e Dilma não querem ver.
Ou seja: Lula e Dilma têm dois objetivos na eleição em Alagoas: evitar a “boa votação” que Eduardo Campos terá, segundo o próprio PSDB; e evitar que Heloísa Helena se eleja. E essa é a tarefa dos senadores Renan e Fernando Collor.
Eu acho que na disputa ao Senado o Collor se destaca, o Teotônio Vilela tem governado de maneira vergonhosa, acho muito difícil a população alagoana eleger o Vilela para o Senado.
Bem, para o senado eu não voto no Vilela por nada! basta a situação que ele deixou Alagoas e a inércia, que foi a maior característica do seu governo! a heloísa helena tá mais perdida que “cego em tiroteio”! não sabe nem em que partido está! A opção que mais me agrada é o Collor. Falem o que quiserem, mas ele tem trabalhado bastante e tem feito coisas importantes por Alagoas e se mostrado envolvido com as causas do estado.
Por que vai ter mais ladrão se candidatando mais do que o normal?
Em 23/04/2009 um blogueiro famoso de Alagoas escreveu o seguinte texto: “No livro Os Negócios do Senhor Júlio César, o escritor Bertold Brech ensina que não se deve se surpreender com a política. Financiado pelos banqueiros, Júlio César se transformou em Imperador Romano atropelando quem se colocou à sua frente – inclusive a lei. Logo, em política até boi pode voar. Daí, o que a ministra Dilma Rousseff fez pode até servir de censura; candidata à Presidência da República que não consegue decolar nas pesquisas, a ministra usou o câncer para dar o pontapé na sua campanha. Mas, vale tudo. Não é assim um câncer daqueles que leva à morte – felizmente não é e não desejo que fosse; quero que a ministra tenha muitos anos de vida. Mas, o espetáculo circense que armou no sábado mostra mais uma vez o que uma pessoa é capaz de fazer para chegar ao poder. Ou melhor: o que o poder não faz com uma pessoa. Ex-guerrilheira e zelosa – pelo menos se dizia – defensora da ética, a ministra armou o palco, com a participação de médicos-coadjuvantes, e exibiu à nação uma verdadeira Ópera Bufa. Tratava-se de anunciar que havia se operado de câncer no estômago e, no palco, tinha até um cardiologista. A partir daí os marqueteiros da campanha da ministra devem estar imaginando que a campanha dela decolou. Agora decole. Valeu o esforço, pois tudo vale a pena se a alma não é pequena. Todavia, não tem nada que sensibilize o eleitorado em favor da ministra e esta é uma questão de simpatia”. Mas o tempo passou e o blogueiro tornou-se o fã número um do PT e aliados. Será que o referido blogueiro assistiu ontem o programa Fantástico da Rede Globo que mostrou como o PT, PMDB e aliados tratam as verbas publica? Ou será tudo mentira inventada por uma imprensa marrom do Sul? Será? ACESSIBILIDADE, um direito de todos.
Para “barrar” Eduardo Campos em Alagoas, o PT Nacional precisa incentivar a dobradinha Renan-Vilela. Renan governador, Vilela senador. Assim o candidato majoritário ao Governo de Alagoas puxaria para Dilma a votação de boa parte do grupo Vilela. E a dobradinha tambem fortalece a candidatura Vilela anulando as chances de Heloisa Helena. Essa é a jogada de mestre para “barrar” a votação de Eduardo Campos e anular as chances de Heloisa Helena.
COM UMA RARA EXCEÇÃO, OS POLITICOS QUE FAZEM PARTE DESSE GRUPO S/AO TODOS UMAS PORCARIAS. AMIGO, DA MINHACASA, NÃO SAIO NEM PRESO PARA VOTAR EM BENEDITO DE LIRA POSTULANTE AO GOVERNO E TEOTONIO VILELA, PARA O SENADO. É JOGAR VOTOS NO MATO.