Único estado que não foi conquistado nem desmembrado, Alagoas pode está pagando o preço de ter nascido de uma capação.
Caparam 27 mil quilômetros quadrados das terras mais férteis e mais abundantes em água, de Pernambuco, e fizeram o Estado de Alagoas assim como quem faz bolinhos.
Isto foi em 1817. Até aquele ano era tudo Pernambuco, que se rebelou contra a Monarquia para implantar a República.
A rebelião atingiu quase todo Pernambuco, e a exceção foi a parte ao Sul da Província, que estava sob a jurisdição do ouvidor Antônio Ferreira Batalha.
Batalha não tinha autoridade para fazer o que fez, mas fez e o Conde d´Eu aceitou. Fez o seguinte: decretou que a sua jurisdição estaria a partir de então submetida à Bahia e não mais a Pernambuco.
A jurisdição de Batalha compreendia de onde hoje é o município de Maragogi até o Rio São Francisco, a Oeste, e tudo parecia definido e juramentado.
Que nada; a divisa com Pernambuco ainda hoje está indefinida e, poucos sabem, mas Pernambuco tomou de volta os municípios de Águas Belas, Bom Conselho e Correntes – que, originariamente, estavam na jurisdição de Batalha.
Deu-se o seguinte: Dantas Barreto foi nomeado governador de Pernambuco e o pai dele, que morava em Bom Conselho, decidiu que se o filho era governador pernambucano, então o município deveria pertencer a Pernambuco – e como liderava a região vizinha, ele aproveitou e incorporou também Águas Belas e Correntes.
Em 1945, numa solenidade realizada no Instituto Histórico e Geográfico, em Maceió, o governo alagoano reconheceu o gesto do pai de Dantas Barreto e abriu mão dos três municípios.
Agora pasmem!
Embora tivesse sido criado como prêmio à lealdade à Monarquia, Alagoas foi entregue ao Visconde de Sinimbu, filho da heroína da revolta republicana. Dá para entender?
São coisas de Alagoas.
E nunca mais ninguém se entendeu; ainda hoje Alagoas espera por um governador capaz de fazer dessa vergonha um Estado.
Imaginem e pasmem novamente que a frutica política foi tamanha que o governo imperial, diante da disputa política onde ninguém se entendia, decidiu nomear um argentino para governar Alagoas.
Isso mesmo! Alagoas é o único estado brasileiro que foi governado por um argentino, porque não havia um alagoano em condições de geri-lo.
Quem sabe se explica por aí a situação de Alagoas – que é um Estado que possui o maior potencial hídrico do Nordeste; que tem o semi-árido mais ameno; que tem terra preta, branca e vermelha, que produz gás, petróleo e sal-gema, mas não sai dessa miséria.
Será que é castigo do Frei Caneca?
Correções:
1) Alagoas pode “estar” pagando
2) …o sul da província, que estava sob a “jurisdição” do ouvidor Antônio Ferreira Batalha.
Onde se escreveu jurisdição, leia-se administração. Observe que jurisdição é a delimitação de área geográfica sujeita à jurisdictio, ou seja, os pronunciamentos judiciais.
Correção: jurisdição não se confunde com área sob administração. Jurisdição é a área geográfica, dentro da qual a função judiciária é exercida.
E QUE TAMBÉM TEM OS USINEIROS PARA SUGAR O SANGUE E O SUOR DOS TRABALHADORES ALAGOANOS MORRENDO DE FOME NAS USINAS DE AÇÚCAR.E TAMBÉM TEM OS FAMIGERADOS USINEIROS CHUPA CABRAS PARA SUGAR O DINHEIRO DOS COFRES DA SEFAZ.E ALAGOAS VAI CONTINUAR NO ATRASO E MISÉRIA POR LONGOS ANOS.
Agora pasmem!!! que esse texto está no site da gazeta de Alagoas, ai que dor de cabeça.
REALMENTE, EITA ALAGOAS CHEIA DE PROBLEMAS, O PIOR É QUE SOMOS E ACEITAMOS TUDO QUANTO HÁ DE RUIM NESSE ESTADO, VÁRIOS E VÁRIOS PROBLEMAS E SIMPLESMENTE DIZEM, NÃO É MEU , EITA POVINHO BURRO! TRATAM COISA PÚBLICA , COMO SE FOSSE COISA DADAS OU CEDIDAS POR INSTITUIÇÕES SEM CUSTO NENHUM PRA O POVO, QUANTA MENTE FÉRTIL!!!POR ESSA E OUTRAS RAZÕES OS POLÍTICOS DESLANCHAM.
Acredito que até hoje não encontramos um alagoano em condições de gerir nosso pobre estado.