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A Marina Silva, os piratas da Amazônia e o MD…B do Freire
   30 de abril de 2013   │     18:58  │  2

A ex-senadora Marina Silva dá medo porque as idéias dela em relação à Amazônia têm a aprovação dos piratas e do grupo que, nos Estados Unidos, retirou a floresta brasileira do mapa do Brasil e colocou-a para “domínio internacional”.

Leia-se: domínio norte-americano.

A Marina pertence à mesma seita evangélica do ex-presidente Bush, que tem na Amazônia brasileira dezenas de filiais vendendo Jesus de olho nas riquezas do subsolo amazônico. Tudo o que essa gente quer é a Marina no poder.

É como invadir o terreno inimigo sem disparar um tiro.

Ao mesmo tempo, a Marina sabe que sem o Congresso Nacional ninguém governa; para ela acabar com o agronegócio, não basta querer – é preciso o Congresso Nacional aprovar; e não aprova.

É importante saber também que do mesmo jeito que existem piratas e traidores, também existem os que estão vigilantes na defesa da floresta. Uma política de enfraquecimento da defesa da Amazônia levaria a uma discussão que despertaria o patriotismo.

Marina teria então sérios problemas para governar e só lhe restaria duas saídas: levar o país à convulsão ou contemporizar com os “inimigos” que ela elegeu – e que, não por acaso, estão todos na economia, principalmente no agronegócio.

Mas, nessa segunda saída quem sabe Marina iria desagradar a seita do Bush!

Essa é a leitura que faço do quadro político brasileiro para 2014, com essa disputa aterradora entre os que querem um Brasil da época do telefone de ficha, para fragilizá-lo, e os que sonham em Megabytes e Megatons para fortalecê-lo e encarar as ameaças sutis ou não.

Eu fico com esses últimos. Ao contrário da Marina, eu defendo que o Brasil tenha a sua bomba atômica e só acredito numa saída para os índios – que é a mesma saída adotada pelos Estados Unidos para resolver o problema com os índios deles.

Se deu certo lá, também dará certo aqui. Não acha?

Eu digo isso porque conheci um pedaço da Amazônia e fiquei preocupado com o que vi, no que se refere à cultura disseminada por religiosos. Lembrei-me do que disse aquele almirante espanhol durante a ocupação da América: onde não há ouro, não precisa de religiosos.

E se tem muitos religiosos atuando na área é porque tem riqueza sendo subtraída, seja em ouro ou na biodiversidade.

Mas a eleição em 2014 terá um viés até certo ponto hilário, que é o MD do deputado federal Roberto Freire – que correu de Pernambuco porque iria ser derrotado e agora está em São Paulo.

Eu acho que bateu o “banzo” no Freire. Imagine um partido se chamar de Movimento Democrático, como se não vivêssemos a mais completa democracia da história!

Só pode ser o “banzo” e Freire sente tanta saudade dos governos militares, e sonha acordado com o MDB, o Movimento Democrático Brasileiro que os generais criaram para a oposição depois do golpe de 1964.

Acho que o Roberto Freire ficou acanhado e suprimiu a letra B, deixando apenas MD.

Países ricos esquecem compromisso com o meio-ambiente
   29 de abril de 2013   │     11:55  │  4

Se existe um tipo de pessoa que me deixa com os sete sentidos aguçados e a orelha em pé, é o ambientalista ou ecologista, principalmente o brasileiro.

Eu tenho o maior medo da Marina Silva e seus asseclas.

Talvez isso se deva ao trauma antigo; todos os ecologistas ou ambientalistas que conheci até hoje eram punguistas ou traidores da pátria. E se usam uma ONG como biombo, aí o caso é grave.

E o tal de Greenpeace?!

Pois é, é o tal do Greenpeace que ataca todos os países em desenvolvimento e acoberta os crimes ecológicos das potências mundiais?

Quer um exemplo?

A tragédia ambiental no Golfo do México, com o vazamento histórico de poços de petróleo. O Greenpeace não se manifestou, não protestou, não emitiu uma nota sequer de solidariedade.

Os Estados Unidos agora estão utilizando um mecanismo para exploração de petróleo que, além de poluente, é altamente tóxico.

E novamente o Greenpeace silencia.

Mas o Greenpeace sempre aparece para denunciar crimes ambientais no Brasil, especialmente na Amazônia – que é o sonho de consumo internacional.

Folgo agora ao saber o que disse o embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, ao ser homenageado pelo “Colóquio Internacional sobre o Rio+20”.

Vejamos:

-“Os países desenvolvidos não estão mais interessados em reafirmar os compromissos da Rio 92”.

Disse o embaixador que a crise na Europa está levando os países esquecerem os compromissos com o meio-ambiente, compromissos esses que eles exigiam do Brasil com a conivência de maus brasileiros, inclusive índios, que se prestaram e ainda se prestam ao papel de inocentes úteis ou, quem sabe, traidores conscientes.

Quando ouço alguém falar de “buraco na camada de Ozônio” a vontade que sinto é definir de forma chula e pornográfica onde está na verdade o buraco.

A natureza deve ser preservada. Mas é imperioso que saibamos distinguir quem defende essa preservação por amor à pátria e quem a defende por compromisso com a traição.

A máscara caiu agora. Ecologista ou ambientalista estrangeiro deve ser tangido do país como inimigo perigoso; e o ecologista ou ambientalista brasileiro deve ser rigorosamente investigado para saber se age com fé ou por traição.

Quantos ainda terão de morrer?
   28 de abril de 2013   │     17:56  │  4

– “Eles vão presos, se especializam na cadeia, e voltam graduados para cometer outros crimes”.

A explicação é da mãe da dentista que foi queimada viva em São Paulo, porque só dispunha de 30 reais na conta bancária. Mas, é também a explicação de toda a sociedade – que virou refém dessa criminalidade com graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado.

Que a cadeia não recupera ninguém, isto já é sabido por todos, inclusive pelo juiz que condena, pelo promotor que denuncia e pelo delegado que indicia. Todos sabem que apenas estão “pós-graduando” o criminoso.

Um ladrão chinfrim quando é preso levo um esculacho dos companheiros de cela e de crimes, por ser chinfrim. Por que roubar um celular se pode roubar um banco.

E para ascender alguns degraus no mundo do crime só mesmo seguindo o conselho para ousar nas ações e nos objetivos. E assim, há na cadeia essa estratificação criminal que estabeleceu uma casta onde vale mais quem ousa mais; ladrão de galinha não tem vez na cadeia.

A idéia de que o apenado é recuperado na cadeia nunca funcionou na prática. É preciso entender que, antes, as punições eram mais práticas – ainda que se diga desumana, porque não ensejava a prisão e sim a mutilação.

Por exemplo: o punguista tinha as mãos decepadas; o caluniador e difamador tinham a língua cortada.

Aí apareceu essa idéia de enclausurar para recuperar, o que nunca foi feito e dificilmente será. A cadeia não recupera ninguém; pelo contrário: o preso entra ruim e sai pior.

E com essa discriminação absurda entre o bandido de maior idade e de menor idade, aí que a situação saiu mesmo do controle.

Mas quantas dentistas vão precisar ser queimadas vivas e quantas vítimas inocentes ainda terão de ser brutalmente assassinadas para que se faça alguma coisa para estancar tanto sangue de inocentes?

O que é mesmo que está fora da ordem no Brasil?
   27 de abril de 2013   │     14:15  │  2

O governo governa com Medidas Provisórias, o Congresso Nacional não aprecia nem vota, e já são mais de 3 mil MPs acumuladas, e o Judiciário é acionada para intervir e intervém.

Que tipo de democracia é esta?

Conversando com uma amiga procuradora alagoana que está em Brasília participando de um congresso, ela me definiu: é uma democracia anárquica.

Foi a melhor definição que obtive; deve ser isso mesmo.

Os poderes se imiscuem no trabalho do outro e no final tem dado certo. Mas parece que se chegou ao limite, e daí o impasse entre o Legislativo e o Judiciário, ou seja: entre o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal.

Dono das leis, o Congresso Nacional quer colocar um cabresto no Supremo Tribunal Federal – que reage porque aceitá-lo significa perder poder.

Mas convenhamos que alguma coisa está fora da ordem: alguém solitariamente decide conceder uma liminar e interrompe a construção de uma obra de importância nacional, se sobrepondo solitariamente a milhões e milhões de brasileiros.

O Congresso Nacional decide sobre uma matéria e o Supremo derruba a decisão, e também pela decisão solitária de uma liminar, sem levar em conta de que a decisão do Congresso é a decisão da sociedade.

Bem ou mal, o deputado e o senador estão no Congresso porque a sociedade os mandou. Logo, não caberia a meu ver a ingerência do Supremo Tribunal Federal – que existe para ser o guardião da Constituição e não legislador.

Mas alguma coisa está fora da ordem e não é só em Brasília; é no país a fora.

Analise o seguinte: quem vai pagar o prejuízo com a destruição da viatura da Força Nacional, em Alagoas?

Trata-se de patrimônio público e o prejuízo é duplo: para o bem público, que foi subtraído; e para a sociedade, que tem menos uma viatura para cuidar da sua segurança.

Não é isso?

Será que o prejuízo vai totalmente para a sociedade? Se for, não é o caso de pensar que o delinqüente comum também tem o direto de disparar um tiro de fuzil e derrubar um helicóptero da polícia?

Ou de disparar contra as viaturas?

Eu quero entender que nós estamos sempre discutindo os frutos podres, sem nos importar com a árvore ruim. Essa democracia anárquica que esta minha amiga procuradora muito bem definiu, nos leva à conclusão de que estamos exigindo de mais e merecendo de menos.

Isto porque nos acostumamos com tudo fora da ordem.

 

Beber, dirigir, ferir e causar danos pode. Desde que…
   26 de abril de 2013   │     15:11  │  4

Êi! É proibido mesmo beber e dirigir? Tem certeza?

E se você for um juiz, mesmo reincidente em vários delitos, pode beber, dirigir, matar ou provocar acidente e ficar impune? Pode?

Ah! Entendi.

Para beber, dirigir, desacatar, aprontar, ferir, matar e causar danos a terceiros e ao patrimônio público primeiro você terá de ser a exceção do princípio Constitucional segundo o qual todos nós somos iguais perante a lei.

Agora seja!

No Brasil ninguém é igual perante a lei; tem uns que podem beber e dirigir; que podem matar, ferir e causar danos que são promovidos com 10 mil reais mensais por mês. No mínimo!

E nós, os otários de galocha no verão, é que vamos pagar pra aprender.

Não é uma boa? Pense nisso. Quem mandou você respeitar a lei e ser um cidadão de reputação ilibada? Quem mandou você não “estudar”!

Agora tem uma coisa: tenha vergonha na sua cara e nunca mais abra a sua boca para falar de violência. Antes de falar procure saber quem tem o direito de praticar a violência e quem não tem.

Tá ouvindo?!